A Changan, uma das maiores fabricantes de automóveis da China, estreou oficialmente no mercado brasileiro na última sexta-feira (21) por meio de uma parceria com o grupo brasileiro Caoa, que resultou na criação da marca Caoa Changan.
Os carros da marca começam a ser vendidos no país em 2026, ainda sem data definida para o início das operações comerciais e sem informações de preços. Num primeiro momento, os veículos da Caoa Changan serão importados da China.
A produção nacional está prometida para Anápolis-GO, na fábrica já utilizada pela joint venture Caoa Chery. Essa parceria com a Chery permanece ativa, mas ganhará nova divisão de capacidade industrial após o fim do acordo da Caoa com a Hyundai, abrindo espaço para a montagem dos modelos da Changan.
Changan Avatr 11
O primeiro modelo exibido no Salão do Automóvel de São Paulo é o Avatr 11, SUV cupê elétrico que chama a atenção pela tecnologia embarcada, com pacote de assistências de condução, e a proposta de luxo, favorecida pelo entre-eixos de 3 metros. Equipado com motor traseiro de 312 cv de potência, o modelo promete autonomia de 730 km, segundo dados da fabricante.
A linha nacional da Caoa Changan deverá priorizar modelos híbridos no lançamento, combinando motor elétrico e a combustão. Também no palco do evento prévio do Salão, a marca apresentou o Avatr 12 Kim Jones — um exemplar único de série especial criado para simbolizar o início da parceria. A versão convencional do Avatr 12 está prevista para chegar ao Brasil futuramente.
Changan Avatr 12
A Caoa Changan também anunciou sua embaixadora oficial: a modelo e empresária Gisele Bündchen, reforçando a estratégia de comunicação e posicionamento premium da marca no país.
Assim como acontece com a GWM, que reúne várias submarcas sob uma mesma operação no Brasil, os modelos da Changan — incluindo Avatr e outras divisões — serão vendidos aqui sob a bandeira Caoa Changan. No mercado brasileiro, cada marca do grupo chinês se tornará uma linha específica dentro do portfólio, replicando o modelo adotado por Tank, Haval e Wey na operação nacional da GWM.