Faltando cinco dias para o primeiro turno das eleições municipais, a Itatiaia realizou, nesta terça-feira (1º), debate com candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte
Os sete candidatos com representação no Congresso Nacional foram convidados: Bruno Engler (PL), Carlos Viana (Podemos), Duda Salabert (PDT), Fuad Noman (PSD), Gabriel Azevedo (MDB), Mauro Tramonte (Republicanos) e Rogério Correia (PT).
O debate organizado pela Itatiaia com sete candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte chegou ao fim!
Se você perdeu o debate, pode acompanhar acompanhar neste link.
Acompanhe, também, a cobertura completa das Eleições 2024 no portal da Itatiaia.
O candidato à Prefeitura de Belo Horizonte, Gabriel Azevedo (MDB), falou, em suas considerações finais, sobre sua trajetória na política para pedir voto nas eleições de 6 de outubro.
“Antes dos 20 anos passei a fazer duas faculdades e pegava o 5401 para ir para uma e o 2104 para ir para outra. Eu passava tanta raiva no trânsito que eu decidi ser candidato a vereador e escutei: ‘você não pode’. Mas eu me elegie e resolvi mexer, justamente, com essa máfia de empresários e ouvi: ‘você não pode’. Eu abri uma caixa-preta e mostrei tudo, tentaram cassar meu mandato por três vezes só porque mexi nos interesses. Depois, quando falei que seria candidato a prefeito e queria escolher um partido eu ouvi: ‘você não pode’. Me filiei e decidi me candidatar. Acabaram me dizendo que não teria um vice. Eu sou candidato que quer fazer com que essa cidade possa. Sabe o que você não pode? Se contentar com pouco”, afirmou.
Em suas considerações finais, o candidato Bruno Engler (PL) disse que adversários estão “desesperados” com sua candidatura e que ele irá “mudar a história” da prefeitura.
“A esquerda e o sistema estão desesperados com a nossa candidatura, porque sabem que vamos mudar a história da PBH. São três os principais fatores que impedem o avanço da gestão na nossa capital. O primeiro, é a corrupção. Uma cidade com orçamento de quase R$ 20 bilhões não pode prestar serviço de má qualidade de vem prestando hoje. Vamos acabar com a politicagem da prefeitura, que hoje, tem que colocar os apadrinhados, os amigos dos políticos no poder. E falta, hoje, gestores públicos que pensem soluções de tecnologia e inovação e vou trazer essas soluções para a capital”, disse.
Em suas considerações finais, o senador Carlos Viana (Podemos) disse estar preparado para ser prefeito e se colocou como único candidato evangélico a disputar a prefeitura.
“Tem um ensinamento bíblico que diz que o que importa é como as coisas terminam, não como elas começam. Eu terminei uma carreira muito bem sucedida no jornalismo, e cumpro com minha obrigação como senador. Fui eleito, no ano passado, o melhor senador do Brasil. É minha obrigação. Não respondo a nenhum processo. Quase 800 mil pessoas em Belo Horizonte confiaram a mim o seu voto como senador. Estou preparado para ser prefeito e preciso do seu voto para que a gente leva a Belo Horizonte uma direita conservadora, mas que tenha maturidade para dialogar com todos. Sei como o extremismo é perigoso. Como único candidato evangélico sei da responsabilidade de levar para a prefeitura nosso sentimento de igualdade”, afirmou.
O candidato do PT, Rogério Correia, diz integrar a única campanha capaz de derrotar o bolsonarismo em Belo Horizonte.
“Eu amo essa Belo Horizonte, sou nascido aqui, no Carlos Prates, me criei, fui aluno e professor de escola pública. Estou muito preparado e com muita experiência para ser o prefeito de Belo Horizonte. Por isso eu peço o voto no 13 a todos vocês. Sou o prefeito do campo progressista, do presidente Lula. Sou o único capaz de fazer enfrentamento à extrema-direita. Comigo, bolsonarista não se cria e isso é muito importante. Fiz vários compromissos, como o Bolsa BH, colocar todas as crianças de 0 a seis anos na pré-escola, vamos criar a secretaria de Combate ao Racismo e Igualdade Racial e a secretaria das Mulheres. Peço o voto para irmos ao segundo turno e derrotar o bolsonarismo”, afirmou.
Em suas considerações finais, a candidata Duda Salabert (PDT) pediu voto e disse ser a única candidatura progressista com chance de ir para o segundo turno.
“Posso estar na política, mas sou professora. Ninguém se torna professora para virar rica ou milionária. Nós temos alma de Dom Quixote, sonhamos em transformar o mundo com a educação. Quero transformar Belo Horizonte e fazer a melhor educação pública do Brasil, pagar o maior salário de professores das capitais. Sonho com uma BH que gera emprego e renda para as pessoas, que tenha uma Lagoa da Pampulha limpa. Essa eleição não tem que ser marcada pelo medo, vote com o que seu coração diz. Há medo das pessoas da cidade do que seria uma professora trans. Eu dei aula por mais de 20 anos, nunca tive um problema com um aluno, nunca fui demitida. Fui vereadora, deputada e aprovei leis”, afirmou.
O candidato Mauro Tramonte (Republicanos), em suas considerações finais, disse que não tem “propostas mirabolantes”, mas que vai resolver os problemas das pessoas “pobres” e “trabalhadoras”.
“Não temos propostas mirabolantes, temos que, primeiro, resolver os problemas que nós temos em Belo Horizonte. Porque eu vou defender aquela mãe que precisa de vaga em creche. Mais de 1.600 crianças estão fora. VOu defender aquela mãe que precisa de uma consulta para o filho, quero dar proteção às mulheres nos ônibus. Os idosos estão esquecidos. Estou defendendo o trabalhador e a trabalhadora que pega um ônibus sujo, que quebra. Os comerciantes que não têm apoio”.
O prefeito Fuad Noman (PSD) disse, nas suas considerações finais, que é alvo de ataques de todos os candidatos porque está crescendo nas pesquisas.
“O que vocês assistiram hoje foi um verdadeiro bombardeio. Todo mundo atacando o prefeito e a cidade de Belo Horizonte. As pessoas não entendem mas você, eleitor, está vendo as obras na cidade. Eu tenho mostrado obras de combate às enchentes, de proteção de encostas, melhorias na escola, na educação. Estamos fazendo grande trabalho na cidade como um todo. A situação dos ônibus está melhorando. Claro que sabemos que não está tudo resolvido e que em dois anos e meio não dá para resolver o problema dessa cidade. Por isso eu quero a reeleição”, disse o candidato.
Carlos Viana (Podemos), candidato à prefeitura de Belo Horizonte, afirmou que o atual prefeito, Fuad Noman (PSD), está dando “continuidade atrasada” em projetos para prevenir enchentes e alagamentos em áreas de risco e criticou a “falta de planejamento” da gestão para prevenir crises epidemiológicas como a da dengue.
“A prefeitura já deveria estar fazendo campanhas de prevenções contra a dengue. Não fez ano passado e neste ano a dengue ‘lavrou’, como diz no interior, matou muita gente em BH e gastamos muito com hospitais de emergência”, declarou.
Confira a reportagem completa: Áreas de risco e obras em encostas: Fuad e Viana falam sobre ações e propostas para morros de BH
Rogério Correia (PT) voltou a citar a doação de campanha de empresários de ônibus a Fuad Noman (PSD) e questionou a Gabriel Azevedo (MDB) sobre o assunto.
“Dá para imaginar o que tinha no cardápio: sopa de óleo faturado, torta de gente espremida e escondidinho de Fuad. Você, Rogério, jamais vai dizer que precisa abrir a caixa preta na BHTrans. Eu abri, junto com sua vice, a Bella, que era vereadora na CPI. BH opera um cartel. O contrato atual foi feito por seis concorrentes, no mesmo computador e registrado no mesmo cartório. Há superfaturamento na passagem que pesa no seu bolso. Coloquei na mesa do Fuad e ele poderia ter cancelado, mas não cancelou”, disse ao fustigar o prefeito.
Na sua resposta, Rogério lembrou que é o candidato do mesmo partido do presidente Lula e que isso pode ser importante para a cidade.
“Eu sou candidato de um campo progressista, do presidente Lula, faço questão de dizer isso. Com ele, vamos poder trazer muita coisa boa para Belo Horizonte”, afirmou.
“Nunca conheci alguém de esquerda que apoia a ditadura militar. Foi na ditadura que essas máfias do transporte se colocaram aqui. Eles tiveram filhos, netos... filhotes da ditadura que agora estão com Fuad. Quem estiver com Fuad, progressista não é", afirmou Gabriel Azevedo.
Debate ideológico entre PT e PL marcou embate entre Bruno Engler e Rogério Correia.
“Desde que o PT assumiu não avançou um metrô, aliás fizeram metrô de Caracas. Seu partido foi à Justiça tentou suspender. Por que o PT é tão contrário ao metrô?”, questionou o deputado estadual.
“O PT trabalha a favor do metrô. Uma questão é a privatização, isso o PT não trabalha. Não somos a fazer de privatizar escolas, centros de saúde e o serviço público. Lutamos para que não fosse privatizado, mas os recursos foram colocados com meu voto e de toda a bancada do Partido dos Trabalhadores. Eu como prefeito vou exigir que tenha linha dupla. As últimas intervenções foram do governo Dilma, que colocaram as máquinas que estão rodando aí", respondeu o petista.
Engler voltou a bater no Partido dos Trabalhadores: “Ninguém tem saudade do PT, dos conchavos, da corrupção, do Mensalão e do Petrolão e do governo Fernando Pimentel. A última estação foi a Vilarinho, em 2002. O PT tentou acabar com a concessão do metrô", acusou.
“Bolsonarista comigo não se cria. Falar em corrupção? Bolsonaro está indiciado por roubo de joias. Te perguntei outro dia: você acredita nas urnas eletrônicas?”, rebateu Rogério em sua tréplica.
Mauro Tramonte (Republicanos) e Bruno Engler (PL) se juntaram para criticar as políticas municipais de saúde.
“Você está vendo esses 3.500 profissionais de saúde? Onde estão essas pessoas?”, questionou Tramonte sobre os números apresentados pelo atual prefeito Fuad Noman (PSD) em outro bloco.
“Eu não estou vendo e a população não está vendo. O serviço de saúde é vergonhoso. Vi o relato de uma mãe que disse que a autorização do exame de ultrassom dela saiu um mês depois que o menino nasceu. É um absurdo, essa é a política de pré-natal da cidade”, afirmou o deputado bolsonarista.
“Hoje temos duas BH: uma linda e maravilhosa que você vê na TV. Mas temos outra Belo Horizonte, que eu quero resolver: a da UPA lotada”, afirmou Tramonte.
Uma saia-justa marcou o embate entre Carlos Viana (Podemos) e Mauro Tramonte (Republicanos) no debate da Itatiaia.
O senador disse que Tramonte era um "ótimo apresentador” mas que faltava a sessões na Assembleia Legislativa por apresentar um programa no horário de reuniões na Casa.
“Você faltou a cada 4 em 10 questões. Eu saí da TV, deixei minha carreira como jornalista, virei senador e me preparei para a vida pública. Tenho ouvido você fazer propostas genéricas e quero saber a solução para quando chegarem na UPA e ter problema resolvido”, disse Viana.
“O senhor foi um grande apresentador, queria pegar o meu programa e não conseguiu”, rebateu Tramonte.
“Você mentiu. Eu estruturei o jornalismo de manhã na Record, apresentei o programa até você chegar e dar continuidade. Apresenttei o programa da noite e tinha o programa com a maior audiência e saí porque eu quis”, disse Viana na réplica.
“Uma coisa eu falo para o senhor: o Balanço Geral você não vai ter”, rebateu Tramonte na tréplica.
Fuad Noman (PSD) questionou Carlos Viana (Podemos) sobre os atuais programas da prefeitura voltados a moradores de vilas e favelas.
“Tivemos um período muito triste na pandemia, com alunos fora da escola. Colocamos internet nas vilas e favelas, servia para alunos aprenderem e também para comércio e aulas de informática. Estamos fazendo trabalho de proteção de encostas nas vilas e favelas para garantir que as pessoas possam dormir em paz. O senhor continuaria projetos dessa importância?”, questionou o atual prefeito.
“Continuaria e ampliaria. Um dos pontos principais da minha proposta é a formação profissional para alunos de vilas e favelas. Cansei de ver adolescente assassinado, mães chorando, porque não tem oportunidade. Existe recurso do FNDE, hoje volto a subir os morros e vejo que alunos estão sem saber ler e escrever”, disse Viana.
O senador ainda criticou os índices da educação e a falta de combate à dengue na cidade.
"É preciso que o senhor entenda para a formação de alunos. Já treinamos mais de 15 mil pessoas nessas áreas, cursos para mulheres possam chegar ao trabalho”, rebateu Fuad.
Viana seguiu com as críticas e disse que pretende aproximar a prefeitura das comunidades.
“Quero ouvir quem mora nos aglomerados e tornar a prefeitura mais próxima. Quero de volta o ensino médio de manhã e a tarde para que ninguém fique nas esquinas sem ter o que fazer”, completou.
A candidata Duda Salabert (PDT) disse que o prefeito Fuad Noman (PSD) mudou de ideia sobre a destinação da área do Aeroporto Carlos Prates, na região Noroeste e questionou o atual prefeito sobre a destinação da área.
“O Aeroporto Carlos Prates foi encerrado pelo governo federal e solicitamos o terreno para fazer requalificação da área. Foram definidos critérios e estamos trabalhando neles, para a construção de um parque, já plantamos mais de mil árvores, deve ficar pronta até o final desse ano; a segunda é construção de UPA, centro de saúde, EMEI, EMEF e espaço cultural. As obras já começaram. Tem ali uma área de mobilidade, abertura de ruas e acessos”, respondeu Fuad.
Duda diz que colocar 4 mil novas casas na região é piorar o trânsito na rua.
“Poderíamos transformar a região num espaço de lazer, um espaço que precisa ser arborizado, imóveis vazios já temos para acabar com o déficit habitacional”, afirmou.
Fuad rebateu, dizendo que o parque construído no local é maior que o Parque Municipal.
“Lá não pode construir moradia, mas no Belvedere pode?”, questionou.
O prefeito Fuad Noman, candidato à reeleição pelo PSD, foi o principal alvo de críticas dos outros candidatos pelo contrato firmado entre a PBH para subsidiar o transporte coletivo na capital.
Confira a reportagem completa: Fuad Noman rebate ataques sobre contrato dos ônibus: ‘A Câmara de BH aprovou nosso projeto’
Os candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte Rogério Correia (PT) e Duda Salabert (PDT) se uniram em críticas ao atual prefeito e candidato à reeleição Fuad Noman (PSD) na pergunta do petista sobre o tema enchentes e contenção de encostas durante o debate da Itatiaia nesta terça-feira (01). No questionamento, Correia disse que o período de estiagem pelo qual passa a cidade não permite avaliar o trabalho feito pela PBH nas obras.
Confira a reportagem completa: Rogério e Duda fazem dobradinha para criticar gestão de Fuad Noman na área ambiental
O candidato à reeleição em Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), defendeu a atuação de sua gestão na área da saúde durante o segundo bloco do debate promovido pela Itatiaia nesta terça-feira (1) e criticou programas eleitorais feitos pelo adversário, Mauro Tramonte (Republicanos).
Confira a reportagem completa: Fuad critica programas eleitorais de Tramonte e diz que investimentos na saúde aumentaram
Um morador de Belo Horizonte pediu aos candidatos soluções para resolver o problema do transporte.
“A sua insatisfação é da maioria das pessoas com a política. Por isso deixei minha carreira no jornalismo para resolver o problema como senador. Não faço parte de candidato que tem dinheiro de ônibus de empresário de ônibus. Consegui R$ 2,8 bilhões para o metrô, vamos a integração com os ônibus, obras de mobilidade. Na segurança, o primeiro passo é gastar bem o que a gente tem”, afirmou o candidato Carlos Viana (Podemos).
Um motociclista cobrou dos candidatos a prefeitura uma solução para o trânsito voltado para motos.
“Eu sei o que os motociclistas passam, também sou motociclistas. Estivemos em São Paulo para conhecer a MotoFaixa, onde as motos entram nessa faixa e tem a mesma velocidade dos carros. Um taxista me disse que anda 12, 13 horas por dia e os acidentes diminuíram 70%. Conversei com um entregador que disse que a MotoFaixa veio para resolver o problema, que não precisam costurar ninguém. Em Belo Horizonte, dá sim para fazer, tenho muitas avenidas que pode fazer”, disse Mauro Tramonte (Republicanos).
Na Lagoa da Pampulha, uma moradora reclamou do cheiro e perguntou sobre as propostas de candidatos para a despoluição do espelho d'água.
“Sou a única candidata climática nessa eleição. Assumi um compromisso de aferir a qualidade da água da Lagoa da Pampulha, vamos dar transparência e dois anos depois vamos aferir novamente e publicizar. Se a água não tiver melhorado consideravelmente, irei renunciar ao cargo. Hoje temos uma máfia que lucra com a Lagoa suja. Quem está dizendo isso é o Ministério Público. A empresa conseguiu contrato sem licitação e está piorando a Lagoa da Pampulha. O cheiro está insuportável e as melhorias são tímidas”, disse a candidata Duda Salabert (PDT).
Uma moradora entrevistada pela Itatiaia reclamou da quantidade de pessoas em situação de rua e perguntou a solução sobre o assunto.
“Eu moro na rua dos Tupis com Rio de Janeiro e vejo muita gente vivendo na rua. Rua não é lugar para se viver. Esse é problema da mesma turma há 20 anos. No centro existem muitos hotéis abandonados, a ideia é somar esse lugar abandono com outro lote, perto de BRT e metrô isso é um desperdício urbano. Temos que tirar dificuldade de construção para fazer um prédio de 30 andares, requalificar o espaço, colocar uma casa de passagem. Essa pessoa precisa de ajuda para se reeguer”, afirmou o candidato Gabriel Azevedo (MDB).
“Quero saber se a melhoria das enchentes vai resolver. Até agora não resolveu”, diz um morador de Venda Nova sobre as obras de bacia de contenção.
O candidato Bruno Engler (PL) disse que é importante que as obras iniciadas pela atual gestão sejam concluídas e que é preciso atuar para não deixar enchentes acontecerem.
“A infraestrutura de chuvas é importante e precisa ser concluída. O principal problema gerador de enchentes é que nossa cidade tem diversos rios, a maior coberta pelas ruas e avenidas. Quando chove e eles recebem uma vazão maior, ocorre a enchente. A gente tem conversado com engenheiros para aumentar a infiltração do solo nas áreas mais altas e buscado soluções em outros países e outras cidades”
“Por que o transporte escolar paga tanto imposto e o Uber não paga nada?”, perguntou um morador.
O candidato Rogério Correia (PT) respondeu que não aumentaria taxas para o Uber e que sentaria para discutir melhorias com transporte escolar.
“Sobre taxações, não vamos cobrar do Uber e nem seria função do prefeito de Belo Horizonte. Nós fizemos uma reforma tributária. Quero uma BH crescendo, pensando grande e temos que ter políticas para contribuir para comércio, nada de aumento e carga tributária. Vamos sentar com vocês e ver se é possível uma diminuição nessas taxas”, afirmou.
O atual prefeito Fuad Noman (PSD) respondeu a questionamento de uma moradora sobre o transporte público e a educação.
“Queria deixar claro que nosso programa é de valorização da educação, reposição de aulas para quem ficou com deficiência, contratamos psicólogos, assistência social, fazendo várias questões para virar a página do Ideb baixo. O trabalho dos professores é muito importante e que você avalie o trabalho que está sendo feito pela escola como um todo. Com relação ao transporte, estamos fazendo melhoria muito grande. A cada 10 mil passageiros, temos uma reclamação. Melhorou muito com relação ao que era por conta do programa Tolerância Zero”, respondeu Fuad Noman (PSD).
Candidatos à PBH vão responder a questionamentos feitos por moradores de Belo Horizonte.
Fuad Noman (PSD) teve um direito de resposta concedido após fala de Gabriel Azevedo (MDB), que citou que o prefeito é “candidato da máfia de ônibus”.
“O candidato toda hora fica falando de máfia. Ele precisa de entender que o projeto aprovado na Câmara teve contribuição dele. Se tem alguma máfia é lá. Não tem nenhum processo contra mim, nada. Minha vida é absolutamente limpa, nunca participei de nada que fosse duvidoso. Deixo isso muito claro. Falar de máfia é conversa fiada de época de eleição”, disse o prefeito.
Bruno Engler (PL) e Gabriel Azevedo (MDB) fizeram uma dobradinha, no fim do segundo bloco do debate da Itatiaia para criticar o prefeito Fuad Noman (PSD).
“Gabriel, temos um prefeito no bolso das empresas de ônibus e um trânsito caótico”, afirmou ao questionar sobre as propostas para o assunto.
“Bruno, somos os mais jovens, não somos financiados por empresários de ônibus e não somos de esquerda. Vamos acabar com a herança do Fuad Noman. Quando ele era secretário do Aécio Neves, ele fez um contrato nmetropolitano, que é terrível e prejudica muito a vida de quem vem de Santa Luzia, Ibirité e Ribeirão”, afirmou o vereador do MDB.
O prefeito Fuad Noman, candidato à reeleição do PSD, afirmou que o deputado Bruno Engler (PL) não tem experiência em gestão pública e não conseguiria implementar suas promessas de campanha.
Confira a reportagem completa: Fuad Noman diz que Bruno Engler não tem experiência e deputado critica promessas do atual prefeito
O candidato Carlos Viana (Podemos) abriu a pergunta dizendo que flagrou um carro de prefeitura do interior deixando duas pessoas em situação de rua em Belo Horizonte.
“Como vamos resolver essa questão dos moradores de rua e devolver a cidade aos comerciantes?”, questionou a Bruno Engler.
“Essa questão é gravíssima. Outras prefeituras não podem ficar mandando moradores de rua para cá. A prefeitura não sabe nbem quantos moradores de rua tem em Belo Horizonte. Vamos fazer um mapeamento amplo e conversar com cada um deles, porque cada um tem uma história”, respondeu Engler.
Um dos temas presentes no debate é a doação de recursos de empresários de ônibus à campanha do atual prefeito, Fuad Noman (PSD). O tema voltou à tona em debate entre Duda Salabert (PDT) e Carlos Viana (Podemos).
“Empresários que colocaram Belo Horizonte nesse colapso estão patrocinando a campanha do atual prefeito. Você aceitaria recursos dos empresários de ônibus?”, questionou a pedetista.
“Não aceitei e em várias oportunidades que fui contatado, disse que como prefeito vou, com a cidade, decidir o que for melhor para o transporte”, respondeu Carlos Viana. Em seguida, disse: “Não interessa se são R$ 35 mil, mostra que não tem independência”, completou.
O Plano Diretor de Belo Horizonte foi o tema da pergunta do candidato Bruno Engler (PL) a Mauro Tramonte (Republicanos) durante o debate da Itatiaia nesta terça-feira (01). O prefeito que for eleito na capital mineira ficará responsável por propor mudanças no projeto a partir de 2027. Engler lembrou que ex-Secretaria Municipal de Política Urbana, Maria Caldas, foi a responsável pela última alteração no Plano.
Confira a reportagem completa: Bruno Engler e Mauro Tramonte debatem sobre mudanças no Plano Diretor de Belo Horizonte
Durante tréplica a pergunta de Mauro Tramonte (Republicanos), o candidato Rogério Correia (PT) destacou as faltas do adversário, que é deputado estadual na Assembleia de Minas.
“Para isso você vai precisar de trabalhar, que foi o que não fez na ALMG, junto com o Engler. Teve 35% de faltas nos últimos seis anos”, afirmou.
Como Tramonte não tinha mais direito a tréplica, não conseguiu responder à provocação.
O tema da segurança pública foi sorteado para troca de ideias entre Mauro Tramonte (Republicanos) e Rogério Correia (PT). O petista ressaltou o legado de seu partido no governo e que vai trabalhar pela valorização da Guarda Municipal
"É bom lembrar que foi no governo do PT, no Brasil, no governo Dilma, e aqui também no governo do PT que foi criada a Guarda Municipal. Quero valorizá-la e dar a ela condições de aposentadoria como as demais forças de segurança”, afirmou.
Tramonte disse que quer reformular toda a Guarda Municipal.
“Crianças precisam do patrulhamento perto das escolas. Vamos fazer a Patrulha de Proteção ao Comercial. Quero que meu guarda conheça cada comerciante e vou valorizar a Guarda Municipal”, respondeu.
Fuad Noman (PSD): “Você tem falado muito da saúde de Belo Horizonte. É um projeto que veio do governo passado e vem sendo feito. Já fiz 17 postos de saúde, reformei 19, contratamos 3.451 profissionais da saúde, sendo 900 médicos. Damos o melhor salário que podemos dar para profissionais da saúde”
Mauro Tramonte (Republicanos): “O senhor disse que contratou 3.500 profissionais. Onde eles estão? Era para estar abarrotado de médicos. Que saúde boa é essa onde a mãe não encontra pediatra, ginecologista? Pessoas não são avisadas dos exames, desperdício de remédios... que saúde é essa?”
O candidato Fuad Noman (PSD) respondeu a um questionamento de seu adversário Gabriel Azevedo (MDB) no segundo bloco do debate sobre a educação.
O emedebista perguntou o que ele acha de ampliar o passe livre integral para estudantes e criticou sobre a troca de cinco secretários municipais de educação nos últimos dois anos.
“Continuo insistindo na tese de que educação é trabalho contínuo. Falar que eu troquei secretário é bobagem. O candidato foi contra a secretária do tempo do Kalil e pediu a demissão dela várias vezes. Eu verifiquei que a gestão dela estava prejudicando”, afirmou.
Financiamento de campanha por empresários de ônibus, propostas para taxistas, discussão sobre insegurança alimentar e Plano Diretor estiveram entre os principais temas do primeiro bloco do debate da Itatiaia. Confira:
O atual prefeito de Belo Horizonte e candidato à reeleição Fuad Noman (PSD) foi alvo já na primeira rodada de perguntas do debate da Itatiaia nesta terça-feira (1º). Ele foi citado por Mauro Tramonte (Republicanos) em questionamento à Duda Salabert (PDT) sobre ser financiado por empresários do transporte coletivo.
Confira a reportagem completa: Tramonte e Duda miram Fuad e criticam acordo da PBH com empresas de ônibus
A candidata à prefeitura de Belo Horizonte, Duda Salabert (PDT) questionou o adversário Gabriel Azevedo (MDB) sobre a valorização de taxistas na capital mineira. De acordo com ela, o transporte não se baseia apenas em ônibus. Azevedo respondeu que a atual prefeitura de BH, durante a gestão de Fuad Noman (PSD), “burocratiza” o trabalho dos profissionais do táxi.
Confira a reportagem completa: Duda e Gabriel defendem valorização de taxistas e criação de mais faixas exclusivas em BH
O deputado Mauro Tramonte, candidato do Republicanos, foi o alvo de Gabriel Azevedo (MDB) e de Carlos Viana (Podemos), que questionaram o fato de Tramonte atuar como deputado estadual ao mesmo tempo em que mantinha um programa de TV.
Confira a reportagem completa: Gabriel Azevedo e Carlos Viana alfinetam Mauro Tramonte por trabalhar como deputado e apresentador de TV
O tema do Plano Diretor segue no debate entre Bruno Engler e Mauro Tramonte.
“A mudança que foi feita no direito de construir é que o Kalil passou [o coeficiente] para 1 para 1 na cidade inteira, na ganância de vender outorga onerosa. Por uma política falha do Kalil está muito caro morar em Belo Horizonte”, falou Engler.
“Não sou advogado de Kalil e não serei. Temos que mudar tudo isso. As secretarias não conversam uma com outra. Tem empreendimento que demora seis anos para ter alvará", respondeu Tramonte.
Mauro Tramonte (Republicano) foi questionado sobre seu principal cabo eleitoral, o ex-prefeito Alexandre Kalil. O candidato Bruno Engler (PL) criticou as mudanças feitas pela gestão do ex-prefeito sobre o Plano Diretor e questionou a Tramonte se ele avalia que Kalil errou sobre o assunto.
“Se ele errou, é problema dele, não é meu”, respondeu o ex-apresentador de TV.
Cinquenta anos separam as idades dos candidatos Bruno Engler (PL), o mais jovem da disputa, e Fuad Noman (PSD), o mais idoso. Os dois trocaram farpas sobre experiência de vida pública durante debate da Itatiaia.
“Eu tenho 55 anos de experiencia na vida pública. O senhor tem experiência 0, candidato. Eu tenho o que mostrar, o senhor não, só tem o que falar”, afirmou o atual prefeito.
“A experiência que o senhor tem de financiar empresas de ônibus eu não quero”, rebateu Bruno Engler.
Questionado por candidatos como Gabriel Azevedo (MDB), Mauro Tramonte (Republicanos), Duda Salabert (PDT) e Rogério Correia (PT) sobre o financiamento de empresários de ônibus à sua campanha eleitoral, o atual prefeito Fuad Noman (PSD) respondeu:
“Eu não quero responder a essa questão. Estamos falando de um jantar de adesão feito por empresários de Belo Horizonte que reconheceram no meu trabalho a necessidade de continuar servindo à cidade. Dos 90 convites, cinco foram vendidos a empresários de ônibus e representou apenas R$ 35 mil de contribuição registrado, tudo na regra e na lei”, afirmou.
Alvo de críticas de adversários desde o início, Fuad Noman (PSD) defende sua administração ao responder a pergunta de Rogério Correia (PT).
“Em primeiro lugar, é preciso saber onde tantas informações são dadas aqui com números que não condizem com a realidade”, disse.
Fuad disse, ainda, que sua administração “recebeu mais de 20 prêmios em diversas áreas”
Rogério Correia (PT) alfinetou o atual prefeito Fuad Noman (PSD), que voltou a comparecer a um debate eleitoral após quase dois meses.
“Bom dia, Fuad. Você anda meio sumido, meio ausente, estávamos com saudade de você. Você parece o Engler e o Tramonte, que não aparecem na Assembleia”, afirmou.
O candidato Carlos Viana (Podemos) perguntou a Rogério Correia (PT) sobre insegurança alimentar.
“Temos 40% das famílias que moram em aglomerados e não tem comida a semana toda. Não é política de esquerda ou direita, é obrigação do prefeito. Tenho um projeto que é o 13º do Bolsa Família. Os filhos têm que ir para escola para não depender dese benefício no futuro”, disse Viana ao questionar ao adversário o que ele acha da proposta.
“Fome a gente não pode tolerar. Temos que ter, em BH, um programa para acabar com a fome. O Brasil voltou ao Mapa da Fome por dois motivos: a pandemia e o governo Bolsonaro. Não sei o que foi pior”, disse o petista.
Rogério Correia apresentou uma proposta de criação do “Bolsa BH”, um complemento de R$ 300 mensais para 132 mil famílias.
Os candidatos Gabriel Azevedo (MDB) e Carlos Viana (Podemos) fizeram uma dobradinha para tentar atingir o prefeito Fuad Noman (PSD).
“Reconheço que você conseguiu recursos para o metrô. Isso é sofrido, demorado, levou um tempo. Quem está por trás dessa demora para o metrô de Belo Horizonte?”, perguntou o emedebista.
“Eu resolvi como senador um sonho de 30 anos. As obras são uma realidade. Quem está por trás [dessa demora] são as empresas de ônibus”, afirmou ao citar que os empresários financiam a campanha de BH.
“Pessoal, tem uma máfia de ônibus na cidade e ela já escolheu candidato”, replicou Gabriel.
A candidata Duda Salabert (PDT) prometeu criar uma lei para garantir a faixa exclusiva para taxistas e foi rebatida por Gabriel Azevedo (MDB).
“Essa lei já existe, eu já criei”, afirmou.
A pedetista também citou a necessidade de criação de pontos de apoio para taxistas e motoristas de aplicativos.
Duda Salabert:
“Taxistas tem papel fundamental. Quais são as propostas, pensando na mobilidade?”
Gabriel Azevedo:
“Precisamos garantir que haja faixas exclusivas para os taxistas tenham prioridades de deslocamento a outros veículos. Eles é que fazer nossa cidade circular. Eu não tenho carro e tenho eles como grandes parceiros. Atuei bastante pela mobilidade como vereador. Criei o Tarifa Zero para vilas e favelas”, afirmou.
Duda Salabert (PDT) e Mauro Tramonte (Republicanos) miraram críticas ao atual prefeito Fuad Noman (PSD) ao debaterem sobre transporte público.
Ambos criticaram o financiamento de campanha do atual prefeito por empresários do setor e apresentaram soluções para a mobilidade urbana.
Duda Salabert (PDT) criticou a situação do transporte público em Belo Horizonte e o financiamento de empresários de ônibus à campanha do atual prefeito
“A prefeitura destinou R$ 1 bilhão aos empresários do transporte público nos últimos meses. Nossa proposta é rever e fazer um novo contrato e iniciar o VLT, que é mais barato e menos poluente que o metrô, além de ampliar as faixas exclusivas. A prefeitura atual não executa”, afirmou.
Duda completou:
“Quem paga a banda escolhe a música”, disse sobre o financiamento da campanha de Fuad.
Mauro Tramonte começa o debate perguntando a Duda Salabert:
“A campanha do prefeito Fuad tem aporte de empresários do transporte público. Acha que o transporte tem chance de melhorar do jeito que está?”
Os sete candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte já estão no palco para o debate da Itatiaia:
Confira a galeria de fotos dos candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) na região Centro-sul da capital mineira.
Crédito: Phillipe Guimarães / Itatiaia
Depois de optar por se ausentar aos debates promovidos pela Rede Minas, TV Alterosa, RecordTV Minas e Jornal O Tempo, o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD) retorna ao debate.
Desde o início da campanha eleitoral, o candidato à reeleição só compareceu ao debate da TV Band, onde se tornou alvo preferencial dos adversários.
Veja os resultados mais recentes das pesquisas de intenção de voto para a Prefeitura de Belo Horizonte:
Itatiaia/Doxa (divulgada em 29 de setembro)
- Mauro Tramonte (Republicanos): 26,8%
- Fuad Noman (PSD): 20%
- Bruno Engler (PL): 16,9%
- Duda Salabert (PDT): 7,1%
- Rogério Correia (PT): 6,6%
- Gabriel Azevedo (MDB): 4,5%
- Carlos Viana (Podemos): 3%
- Indira Xavier (UP): 0%
- Wanderson Rocha (PSTU): 0%
- Lourdes Francisco (PCO): 0%
- Nenhum/branco/nulo: 8%
- Não sabe/não respondeu: 7,1%
Quaest (divulgada em 30 de setembro)
- Mauro Tramonte (Republicanos): 27%
- Bruno Engler (PL): 21%
- Fuad Noman (PSD): 20%
- Duda Salabert (PDT): 8%
- Rogério Correia (PT): 5%
- Gabriel Azevedo (MDB): 5%
- Carlos Viana (Podemos): 2%
- Wanderson Rocha (PSTU): 0%
- Indira Xavier (UP): 0%
- Indecisos: 6%
- Branco/nulo/não sabe: 6%
Datafolha (divulgada em 19 de setembro)
- Mauro Tramonte (Republicanos): 28%
- Fuad Noman (PSD): 18%
- Bruno Engler (PL): 18%
- Duda Salabert (PDT): 9%
- Rogério Correia (PT): 6%
- Carlos Viana (Podemos): 5%
- Gabriel (MDB): 3%
- Lourdes Francisco (PCO): 0%
- Wanderson Rocha (PSTU): 0%
- Indira Xavier (UP): 0%
- Em branco/nulo/nenhum: 7%
- Não sabe: 5%
AtlasIntel (divulgada em 30 de setembro)
- Bruno Engler (PL): 26%
- Fuad Noman (PSD): 15,8%
- Gabriel Azevedo (MDB): 15,8%
- Mauro Tramonte (Republicanos): 15,3%
- Duda Salabert (PDT): 12,3%
- Rogério Correia (PT): 11,9%
- Carlos Viana (Podemos): 0,1%
- Indira Xavier (UP): 0,1%
- Lourdes Francisco (PCO): 0%
- Wanderson Rocha (PSTU): 0%
- Nâo sabe: 2,1%
- Branco/nulo: 0,6%
Antes do início do debate da Itatiaia com sete candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte, a emissora realiza um pré-debate sobre o encontro.
Direto do estúdio da Itatiaia, os jornalistas Júnior Moreira, Marcelo da Fonseca, Eduardo Costa, Rita Mundim e William Travassos comentam sobre a expectativa para o debate.
Acompanhe ao vivo:
O sétimo e último candidato a chegar ao auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) é o senador Carlos Viana (Podemos).
“Minha expectativa é de boas ideias, de mostrar com clareza quem está preparado para administrar Belo Horizonte, temos que ter responsabilidade com o futuro desta capital que amamos tanto. Eu venho com propostas, se vierem com cotoveladas, nós vamos com chutes também”, disse ao chegar ao local.
Sexto candidato a chegar ao local do debate da Itatiaia, o deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos) disse esperar que seus adversários levem a discussão de propostas ao debate.
“Eu espero que [o debate] seja o melhor possível, que venham para trazer propostas para nosso povo. Que tragam suas ideias para os eleitores analisarem quais são as melhores. Acho que a minha é bem melhor. Cada um vai vender seu peixe e temos que focar nisso mesmo, não em atacar as pessoas. O povo de BH não gosta disso, gosta de ouvir o que você vai trabalhar, seu plano de governo e o que você vai levar para as pessoas. Seja no trânsito, muita gente no trânsito escutando a gente, Itatiaia tem um poder violento de audiência, as pessoas nos trânsitos, que levam 1h ou 1h30 para andar seis quilômetros. Não vamos atacar ninguém, vamos levar propostas, espero que todos façam isso”, disse ao chegar ao auditório da CDL.
O quinto candidato a chegar ao auditório da CDL, onde é realizado o debate da Itatiaia é o atual prefeito, Fuad Noman (PSD), que disse esperar um debate “cortês” e com apresentação de propostas para a cidade.
"É uma alegria estar aqui com vocês, a expectativa é que o debate flua de maneira extremamente cortês, não quero brigar, não quero que ninguém brigue. Acho que precisamos elevar o nivel da politica, do debate, cada um deve vir aqui mostrar o que já fez e o que vai fazer e o debate tem esse objetivo: levar às pessoas as propostas de cada candidato para que o eleitor possa tomar decisão. Espero apresentar o que já fiz e as propostas para o próximo mandato”, afirmou na chegada ao local.
O quarto candidato a chegar ao debate da Itatiaia é o presidente da Câmara Municipal de BH, Gabriel Azevedo (MDB), que comemorou resultado em pesquisa eleitoral recente e alfinetou o prefeito Fuad Noman (PSD).
“Estou muito animado, porque a pesquisa Atlas, que foi a que mais acertou em 2020 e 2022 me coloca em segundo lugar com 15,8%, empatado com o prefeito Fuad Noman que, pelo jeito, depois de fugir de todos os debates possíveis, vai aparecer aqui. Espero que ele explique porque a campanha milionária dele está sendo financiada pela máfia do ônibus”, afirmou.
A deputada federal Duda Salabert (PDT) é a terceira candidata a chegar ao auditório da CDL, onde será realizado debate da Itatiaia nesta terça-feira (1º). A pedetista diz estar confiante no resultado das urnas no próximo domingo (6) e projeta estar no segundo turno.
“Temos chance de ir para o segundo turno e sabemos que esse debate é fundamental neste momento. Vamos mostrar nossas propostas e temos certeza que o chamado voto útil vai migrar para nós”, afirmou.
O segundo candidato a chegar ao debate da Itatiaia foi o deputado federal Rogério Correia (PT). Ele agradeceu pela oportunidade e falou sobre propostas que irá apresentar durante o encontro.
“Felizmente estamos festejando a democracia. No 8 de Janeiro não conseguiram dar o golpe e estamos aqui fazendo o debate em BH. Pretendo apresentar minhas propostas, incluindo o Bolsa Escola”, afirmou.
O deputado estadual Bruno Engler foi o primeiro a chegar ao auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), onde será realizado o debate da Itatiaia.
“A expectativa é a melhor possível, esperamos que o prefeito venha para defender o seu legado e a gente possa discutir a cidade”, disse o candidato a chegar ao local.
Estúdio pronto para o debate da Itatiaia. Candidatos ficarão lado a lado.
Todos os sete candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte convidados para o debate da Itatiaia confirmaram presença.
São eles:
- Bruno Engler (PL)
- Carlos Viana (Podemos)
- Duda Salabert (PDT)
- Fuad Noman (PSD)
- Gabriel Azevedo (MDB)
- Mauro Tramonte (Republicanos)
- Rogério Correia (PT)
O debate da Itatiaia terá cinco blocos, com intervalos de 2 minutos e 30 segundos entre eles. Em três blocos, confronto entre os candidatos, com troca de perguntas entre si.
1º BLOCO: O candidato poderá escolher o tema de sua preferência para elaborar a pergunta. Por meio de sorteio realizado com a presença dos representantes dos candidatos, foram definidos o primeiro a perguntar e o primeiro que vai responder. O que responder fará a pergunta para o próximo sorteado e assim seguirá a dinâmica durante o bloco.
2º BLOCO: O tema das perguntas será sorteado na hora de uma urna com uma lista de assuntos, definidos de acordo com pesquisa Doxa encomendada pela Itatiaia, divulgada no dia 28 de agosto, que apontou os principais problemas da cidade avaliados pelos moradores.
O candidato que vai fazer a primeira pergunta foi sorteado previamente. E ele poderá escolher quem vai responder. Para a pergunta seguinte, mais uma vez o tema será sorteado e o candidato que respondeu anteriormente vai escolher qual candidato vai responder, sem repetir. Assim, todos participam.
3º BLOCO: Os candidatos respondem a perguntas de moradores de Belo Horizonte gravadas em áudio e vídeo. Neste bloco, não há comentários, réplica e tréplica de outros candidatos.
4º BLOCO: Mais uma vez confronto entre os candidatos. Ele poderá escolher o tema de sua preferência para elaborar a pergunta ao adversário. O primeiro candidato a perguntar e o primeiro que vai responder foram sorteados. O candidato que responder vai fazer a pergunta para o próximo candidato sorteado e assim seguirá a dinâmica durante o bloco.
5º BLOCO: destinado às considerações finais.