A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) lançou uma nova atualização da ferramenta de Indicadores de Sustentabilidade em Agroecossistemas (ISA). O objetivo é auxiliar produtores, técnicos e demais agentes no planejamento e na gestão das atividades rurais. Desenvolvida em 2009, a metodologia é utilizada para avaliar o desempenho socioeconômico e ambiental de estabelecimentos rurais.
A ferramenta permite identificar pontos críticos e propor medidas corretivas no manejo produtivo, por meio de um questionário e de parâmetros que compõem um conjunto de 21 indicadores de
“O uso de indicadores amplia o acesso a dados de qualidade necessários para o monitoramento, planejamento e tomada de decisões estratégicas”, ressalta o pesquisador da EPAMIG e responsável pela ferramenta, José Mário Lobo.
A versão ISA 2025 traz aprimoramentos nas métricas e a inclusão de novos parâmetros, dando continuidade às edições anteriores e garantindo maior precisão e assertividade aos dados já inseridos no sistema.
Atualizações
Entre as novidades, destaca-se a inclusão de uma aba dedicada à análise dos sistemas de produção na escala de talhões. A partir dessas análises, é possível gerar um Índice de Qualidade do Solo (IQS), integrado a uma compreensão mais ampla do imóvel rural.
“A análise nessa escala traz mais praticidade à ferramenta na gestão das unidades produtivas, permitindo, por exemplo, ajustes na nutrição das plantas com base na interpretação automática das análises foliares demonstradas na planilha”, explica José Mário. “Os novos parâmetros também possibilitam avaliar a eficácia de novos arranjos produtivos e tecnologias”, acrescenta.
De forma geral, a atualização visa auxiliar na identificação e na compreensão das especificidades de cada imóvel rural e de cada talhão inserido, proporcionando maior autonomia ao produtor na gestão dos seus sistemas produtivos.
Cenário de evolução
As atualizações do ISA foram desenvolvidas com base em análises, trocas de experiências, levantamento de demandas em workshops, avaliações feitas por cerca de 230 usuários e pelo cruzamento de informações da base de dados gerada a partir da aplicação da ferramenta em 3.296 imóveis rurais, distribuídos em diferentes regiões do país.
O sistema é uma plataforma colaborativa, de domínio público, que pode ser acessada no