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Fiscalização não acha metanol em MG, mas apreende bebidas clandestinas

Operação Baco mobiliza Polícia Militar, Receita Federal, IMA e Vigilância Sanitária em várias regiões do estado

Apesar do aumento de casos de intoxicação por metanol registrados em outros estados do país, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) afirmou que não há registro da substância em bebidas comercializadas em Minas Gerais. “Não encontramos nenhum caso de metanol no estado de Minas Gerais. O IMA, juntamente com o Ministério da Agricultura, exerce um trabalho constante e intenso de monitoramento, fiscalização e inspeção em todo o estado”, destacou Wagner Dibai, fiscal agropecuário do IMA.

A Operação Baco faz parte de um esforço contínuo de fiscalização de bebidas e alimentos, especialmente após a identificação de redes de falsificação de destilados em outras regiões do país. A ação conjunta da Polícia Militar, Receita Federal, IMA e Vigilância Sanitária apreendeu toneladas de alimentos e bebidas vencidas em um galpão localizado na Região Leste de Belo Horizonte na última semana.

Durante as fiscalizações, foram encontradas diversas irregularidades, incluindo produtos vencidos, embalagens adulteradas e grande quantidade de garrafas que poderiam ser reutilizadas para falsificação. Todo o material foi apreendido, e os responsáveis serão autuados por infrações sanitárias e fiscais.

Como descartar garrafas de forma segura

Um dos pontos de alerta das autoridades é o reaproveitamento de garrafas por criminosos para o envase de bebidas adulteradas. Segundo o fiscal Wagner Dibai, é essencial que o consumidor descarte corretamente as embalagens para impedir esse tipo de prática. “A garrafa é o principal objeto de reutilização para fraude. É importante que ela seja inutilizada para que não seja usada novamente. Se puder quebrar, esse é o ideal. Caso não seja possível, inutilize o rótulo e a tampa, rabisque o rótulo — isso já torna a garrafa inviável para uso fraudulento”, orientou o fiscal.

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Fabiano Frade é jornalista na Itatiaia e integra a equipe de Agro. Na emissora cobre também as pautas de cidades, economia, comportamento, mobilidade urbana, dentre outros temas. Já passou por várias rádios, TV’s, além de agências de notícias e produtoras de conteúdo.
Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), Giullia Gurgel é repórter multimídia da Itatiaia. Atualmente escreve para as editorias de cidades, agro e saúde