Amargo, ao leite, branco e de diversas maneiras, o chocolate é amado no mundo todo e
Atualmente, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), desempenha um papel fundamental no incentivo à
Com a crescente demanda global por chocolate e derivados, o Brasil tem a oportunidade de se posicionar como referência internacional em produção sustentável de cacau. A Bahia lidera o ranking nacional, e o oeste do estado avança como novo polo dinâmico e inovador da cadeia. Atrás da Bahia, aparece o Pará e Espírito Santo.
Indicação Geográfica
Uma das formas que o Mapa fomenta a cadeia cacaueira, é por meio do incentivo ao registro de Indicação Geográfica (IG), para as produções de chocolate que ocorrem em uma área delimitada, reconhecida por suas características únicas relacionadas ao clima, solo, relevo ou outros fatores ambientais que influenciam na qualidade do produto.
O Brasil conta com uma associação de chocolate que é reconhecida como Indicação de Procedência no Rio Grande do Sul. A Associação de Indústria e Comércio de Chocolates Caseiros de Gramado ganhou o reconhecimento em 2021 e fabrica chocolate artesanal.
Também existem duas associações de cacau que também possuem o este registro, sendo elas: a Associação dos Produtores de Cacau do Sul da Bahia e a Associação dos Cacauicultores de Linhares, no Espírito Santo, que produzem amêndoas de cacau que podem ser transformadas em chocolate.
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O selo IG pode se dar de duas formas - Indicação de Procedência e Denominação de Origem. A Indicação de Procedência (IP) é o nome geográfico de país, cidade, região ou localidade de seu território, que se tenha tornado conhecido como centro de extração, produção ou fabricação de determinado produto ou de prestação de determinado serviço. Já a Denominação de Origem (DO) é o nome geográfico que designe produto ou serviço cujas qualidades ou características se devam exclusiva ou essencialmente ao meio geográfico, incluídos fatores naturais e humanos.
Segundo a Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI/Mapa), para que uma região produtora de cacau ou chocolate receba o selo IG, ela precisa atender a alguns critérios importantes, como origem geográfica específica, características distintivas, métodos de produção tradicionais, e controle e registro.
O selo IG valoriza o chocolate artesanal e pode trazer benefícios para os produtores rurais como a valorização e reconhecimento da produção local, garante a autenticidade do chocolate, também estimula a economia local.