O setor de exportação de carne bovina brasileira considera muito positiva a medida do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de
“A redução tarifária devolve previsibilidade ao setor e cria condições mais adequadas para o bom funcionamento do comércio. A decisão norte-americana fortalece essa relação e abre espaço para uma retomada mais equilibrada e estável das vendas”, disse a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).
A ordem assinada por Trump exclui as mercadorias das taxas tarifárias “recíprocas”, anunciadas em abril, de 10% no Brasil. A tarifa de 40% anunciada em agosto permanece.
A Abiec ressaltou que a redução tarifária “devolve previsibilidade ao setor” e cria condições mais adequadas para o comércio. A expectativa é de que a decisão norte-americana fortaleça a relação bilateral e permita uma retomada mais equilibrada e estável das vendas.
Os EUA são o segundo maior destino da carne bovina. Em 2024 foram 229 mil toneladas exportadas aos norte-americanos, sendo
Exportações recordes apesar do tarifaço
Apesar do recuo nas vendas para os EUA, o desempenho geral da exportação de
O desempenho mantém o país próximo do recorde de 2024 (2,89 milhões t; US$ 12,8 bi) e confirma a liderança brasileira nas exportações mundiais de carne bovina. Ao todo, os embarques chegaram a 162 países em 2025.
Caso mantenha o ritmo atual, o Brasil deve ultrapassar essa marca histórica ainda em novembro, consolidando 2025 como o melhor ano da série desde o início dos registros em 1997.
A China segue como principal destino, com 1,34 milhão de toneladas (US$ 7,10 bilhões), o que representa 48,1% do volume e 49,7% do valor total exportado. Em segundo lugar estão os Estados Unidos, com 231,9 mil toneladas (US$ 1,38 bilhão), seguidos por México (104,3 mil t; US$ 569,4 mi), Chile (104,4 mil t; US$ 569,8 mi) e União Europeia (101,4 mil t; US$ 824,0 mi).
Apesar da medida, o Brasil mantém as exportações aos norte-americanos, sustentado pela competitividade e regularidade do produto. No acumulado de janeiro a outubro, as vendas somaram 232 mil toneladas, aumento de 45% em volume e 38% em valor em relação ao mesmo período de 2024 (160 mil t; US$ 1,0 bilhão), superando o total exportado em todo o ano passado (229 mil t; US$ 1,35 bilhão).
Novos compradores
Em agosto, foram conquistados três novos compradores. Para o