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Nem do Pará, nem da Amazônia: polêmica da Castanha-do-Brasil volta à tona

A castanha é uma semente de uma enorme árvore castanheira encontrada na Floresta Amazônica, no Norte brasileiro

Popularmente ela é mais conhecida como castanha-do-pará

Castanha-do-Pará, castanha-da-Amazônia ou castanha-do-Brasil? A polêmica da nomenclatura do fruto brasileiro voltou à tona.

Na última quinta-feira (3), a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) aprovou o Projeto de Lei nº 913/2024 que altera oficialmente a denominação para castanha-da-Amazônia no estado. A mudança visa valorizar a identidade amazônica do produto e fortalecer sua cadeia produtiva.

A castanha é uma semente de uma enorme árvore castanheira encontrada na Floresta Amazônica, no Norte brasileiro. Historiadores afirmam que a primeira foi encontrada ainda na Capitania do Grão-Pará, época do Brasil Colônia que compreende o estado do Pará.

Popularmente ela é mais conhecida como castanha-do-pará. No entanto, o decreto nº 51.209, publicado em 1961, oficializa o nome do fruto como castanha-do-brasil, como é conhecida fora do país.

Com os três nomes, não é possível “cravar” uma única forma “correta” de nomear a castanha. Cada termo tem uma origem e contexto que representa diferentes aspectos de sua história e produção.

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No Pará, os paraenses defendem a castanha-do-pará, já no estado do Amazonas, a preferência é por castanha-da-Amazônia, que pode ser aprovada a mudança - somente - no estado.

Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), Giullia Gurgel é repórter multimídia da Itatiaia. Atualmente escreve para as editorias de cidades, agro e saúde