Escolhido para sediar a Conferência Internacional “Prevenção da febre aftosa: salvaguardando a pecuária, meios de subsistência e economias”, o Brasil avança no combate à doença e deve ser reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livre de febre aftosa sem vacinação.
O evento, que ocorreu nos dias 18 e 19 de março, foi realizado em Curitiba, no Paraná, após o estado ser reconhecido como livre da febre aftosa sem vacinação. Além de autoridades estaduais, participaram o ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, Carlos Fávaro, e representantes de governos, empresas e instituições governamentais da América Latina.
Além de debater os impactos da doença mundialmente, a conferência teve foco em preparações de emergências relacionadas com o controle da febre aftosa, com ênfase em estratégias de prevenção e mitigação de riscos. A criação de um banco nacional de antígenos e insumos contra a febre aftosa também esteve em pauta no encontro.
Reconhecimento
Após a conferência sediada no país e o acordo de criação do banco nacional, o Brasil deve ser reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como
Para obter o título, a instituição exige a suspensão da vacinação contra a febre aftosa e a proibição de ingresso de animais vacinados por, pelo menos, 12 meses. Segundo o Tecpar (Instituto Tecnológico do Paraná) espera-se que o reconhecimento do Brasil seja anunciado em maio, durante assembleia geral da entidade.
Febre Aftosa
A febre aftosa é uma doença infecciosa aguda que causa febre, seguida do aparecimento de aftas, principalmente na boca e nos pés de animais de casco fendido, como bovinos, búfalos, caprinos, ovinos e
Segundo dados do Governo Federal, a vacinação contra a febre aftosa é praticada em todos os estados e no Distrito Federal, com exceção de Santa Catarina, considerado, desde 2007, pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), como livre de febre aftosa sem vacinação.