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‘Da Semente à Xícara': projeto da UFU sobre café é apresentado em evento da Fapemig

Desde 2019 grupo de pesquisa tem se consolidado como um agente transformador na cafeicultura do Cerrado Mineiro

Café Porandu do grupo de pesquisa e extensão ‘Da Semente à Xícara’ da UFU

Um grupo de pesquisa e extensão chamado ‘Da Semente à Xícara’, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), no campus Patos de Minas, teve seu trabalho apresentado no evento de 40 anos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).

Desde 2019, o grupo tem se consolidado como um agente transformador na cafeicultura do Cerrado Mineiro, promovendo inovação, tecnologia e valorização da produção regional.

No evento da Famepig o trabalho foi apresentado como “Projeto Inspirador: Qualidade e inovação na cafeicultura”, na última quinta-feira (13).

O projeto reúne professores, técnicos, pesquisadores e estudantes de diversas áreas, incluindo biotecnologia, engenharia de alimentos, ciência da computação e engenharia eletrônica e de telecomunicações. A diversidade de especializações permite uma abordagem interdisciplinar e integrada para aprimorar processos produtivos e agregar valor ao café.

Nos últimos anos, o grupo atendeu 10 cafeicultores da região, auxiliando na implementação de tecnologias avançadas como Internet das Coisas (IoT), sequenciamento de DNA, inteligência artificial e processos de pós-colheita baseados em fermentação controlada.

Um dos focos principais do grupo é a análise sensorial e laboratorial dos grãos, correlacionando condições edafoclimáticas, sistemas de cultivo, processos fermentativos e qualidade final do café. O trabalho tem o objetivo de tornar os cafés do Cerrado Mineiro ainda mais competitivos no mercado de cafés especiais.

O grupo também criou o Café Porandu, uma iniciativa que busca dar visibilidade aos melhores cafés desenvolvidos com base em pesquisa e inovação.

O Café Porandu valoriza os cafés especiais brasileiros e destaca o uso de tecnologia para aprimorar a qualidade do produto nacional. Além disso, representa um modelo de transferência de conhecimento científico para o setor produtivo, aproximando pesquisadores, produtores e consumidores. A marca Porandu se destaca como um selo de qualidade para cafés especiais, promovendo rastreamento da origem e transparência na cadeia produtiva, evidenciando os impactos positivos da pesquisa na lavoura e na pós-colheita.

*Com informações de Diélen Borges, grupo ‘Da Semente à Xícara’ e do Portal Comunica UFU

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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), Giullia Gurgel é repórter multimídia da Itatiaia. Atualmente escreve para as editorias de cidades, agro e saúde