Depois do ovo, o café moído foi o item do grupo de alimentação e bebidas que mais inflacionou em fevereiro. O preço do café subiu 10,77%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado nesta quarta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre as regiões analisadas pelo IBGE - 16 das 27 capitais brasileiras -, Salvador apresentou a maior variação do preço do café, com 18,92%.
A região Sudeste também é destaque com 14,74% na Grande Vitória (ES), 13,52% no Rio de Janeiro e variação de 12,08% em Belo Horizonte, capital mineira.
O preço do ovo subiu 15,39%, com destaque para Curitiba que variou 23,8%.
Confira a variação do preço do ovo em fevereiro
Região | Variação (%) em fevereiro |
Salvador | 18,92 |
Grande Vitória | 14,74 |
Aracaju | 13,99 |
Rio de Janeiro | 13,52 |
Curitiba | 13,34 |
Brasília | 13,13 |
Goiânia | 12,92 |
Belo Horizonte | 12,08 |
Belém | 11,48 |
Porto Alegre | 11,29 |
Recife | 11,27 |
Campo Grande | 11,15 |
São Luís | 9,29 |
Fortaleza | 7,39 |
São Paulo | 6,29 |
Rio Branco | 6,06 |
Fonte: IBGE
Por que o café está tão caro?
Produto tradicional no país e querido por boa parte dos brasileiros, o café tem sofrido aumentos de preço devido a uma série de fatores como as condições climáticas.
Em 2024, a demanda foi maior que a oferta o que resultou na alta dos preços. Em 2025, apesar de condições climáticas melhores, ainda não há previsão de queda no preço do café.
‘Tudo indica que os preços devem continuar elevados pelo menos até 2026 quando uma recuperação mais consistente na produção pode trazer alivio ao mercado’, explica o diretor-Executivo da ABIC, Celírio Inácio.