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Com estimativa de recorde na colheita de grãos, Governo anuncia Plano de Escoamento da Safra 2024/2025

Os agricultores brasileiros deverão colher 322,3 milhões de toneladas de grãos nesta safra, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)

O Governo Federal, por meio do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apresentou
o Plano de Escoamento da Safra 24/25 nesta quarta-feira (5). A medida foi implementada devido a previsão de recorde de produção de grãos neste ano.

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os agricultores brasileiros deverão colher 322,3 milhões de toneladas de grãos na safra 2024/25.

Os ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, dos Transportes, Renan Filho, e de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, apresentaram o plano com investimento previsto de R$ 4,5 bilhões em recursos públicos para obras estruturantes.

A iniciativa visa diminuir custos de transporte e aumentar a competitividade do agronegócio no Brasil, no ano com a estimativa de maior colheita de grãos da história.

Neste ano, a estimativa é um crescimento recorde, com produção (24/25) estimada em 1.224 milhões de toneladas, sendo 322,3 milhões de toneladas de grãos, especialmente soja e milho, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

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‘A safra de grãos, até então, era referenciada apenas pela produção brasileira de grãos. Mas, quem disse que somos limitados a isso? No ano passado, alcançamos 298 milhões de toneladas de grãos. No entanto, a safra brasileira, que circula pelas rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, são mais de 1200 milhões de toneladas. Esse é o tamanho da nossa demanda agropecuária’.
Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro do Mapa também destacou a abertura de 325 novos mercados, ampliando as oportunidades para os produtores brasileiros.

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Segundo o Ministério dos Transportes, as principais obras de recuperação e melhoria das rodovias federais estarão concentradas em dois eixos estratégicos: o Arco Norte e o Corredor Sul e Sudeste, fundamentais para a logística do agronegócio brasileiro. “O centro gravitacional da produção agrícola mudou, saiu do Sul e migrou para o Mato Grosso, a infraestrutura precisou toda ser deslocada”, comentou o ministro dos Transportes, Renan Filho.


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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), Giullia Gurgel é repórter multimídia da Itatiaia. Atualmente escreve para as editorias de cidades, agro e saúde
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