O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, determinou que o diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) esclareça, imediatamente, as razões pelas quais estão sendo realizadas operações policiais relacionadas ao transporte público de eleitores.
A ordem de Moraes é baseada em publicações no twitter, no qual o perfil de um usuário da plataforma afirma que a PRF está fazendo blitz na entrada de Cuité, na Paraíba.
No despacho, Moraes citou uma publicação que acusa a PRF de fazer uma blitz em Cuité (PB) que estaria impedindo os eleitores de votar. Em outro vídeo, o prefeito da cidade, Charles Camarense, disse ter recebido vários relatos de operações similares no Nordeste. Segundo ele, os atos parecem “orquestrados”.
Mais cedo, também pelo twitter, o deputado Randolfe Rodrigues também denunciou suposta operação da PRF.
“ATENÇÃO! Está havendo o descumprimento da ordem do TSE para que a PRF se abstenha de qualquer operação hoje. Recebemos vários relatos, sobretudo no Nordeste, de intimidação de eleitores. Estamos peticionando agora no TSE para que seja intimado o diretor-geral da PRF.”
Coligação
A Coligação Brasil da Esperança pediu ao TSE intimação imediata do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal por operações que prejudicam transporte público neste domingo (30). Ação pede multa de R$ 500 mil por hora de descumprimento de decisão judicial.
A coligação recebeu várias denúncias de que agentes da PRF estariam realizando operações por todo o Brasil para evitar o trânsito de ônibus, principalmente no Nordeste – e, com isso, aumentar a abstenção de eleitores. A situação prejudica especialmente eleitores do candidato Luiz Inácio Lula da Silva.
Determinação
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes,
Na decisão, Moraes disse que os diretores de ambas as corporações podem ser responsabilizados criminalmente em caso de descumprimento. Ele também vedou a PF de apresentar resultados de operações relacionadas às eleições.
