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Terceira Guerra Mundial: este seria o único país sobrevivente, segundo IAs

Quatro das principais inteligências artificiais apontam uma única nação com chances reais de resistir a um conflito global de grandes proporções

Tanque de guerra em Israel

Quatro das inteligências artificiais mais avançadas do mercado - ChatGPT, DeepSeek, Gemini e Grok - apontam: em caso de uma Terceira Guerra Mundial, um único país teria condições reais de “sobreviver com poder geopolítico”.

A análise realizada pelo site de notícias El Cronista considera o cenário geopolítico projetado para junho de 2025 e leva em conta variáveis militares, econômicas, tecnológicas e estratégicas. Apesar de todas as IAs destacarem que “nenhuma guerra dessa magnitude tem vencedores reais”, os Estados Unidos aparecem como a única nação com capacidade de manter uma estrutura funcional após o conflito.

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Segundo os sistemas de IA, o conceito de “vencedor” não se refere à conquista ou dominação militar, mas sim à resiliência, capacidade de recuperação e liderança global no pós-guerra. Em todos os modelos, os EUA são apontados como o país mais preparado.

Entre os fatores que sustentam essa conclusão estão:

  • Poder militar integral: domínio nas áreas convencional, nuclear e cibernética;
  • Rede de aliados global: influência reforçada por parcerias como OTAN, Japão, Coreia do Sul e Israel;
  • Autonomia estratégica: autossuficiência em energia, alimentos e tecnologia;
  • Localização geográfica favorável: isolado de zonas de conflito por dois oceanos;
  • Capacidade de reconversão industrial: estrutura econômica apta a sustentar uma guerra prolongada.

O relatório sugere que, embora as consequências humanas e materiais fossem devastadoras, apenas os Estados Unidos teriam chances de manter-se como um ator estatal ativo e funcional.

Outras potências, como China, Rússia, Índia e países europeus, foram analisadas, mas apresentam limitações. A China, embora industrialmente forte, está cercada por potenciais inimigos. A Rússia tem arsenal nuclear, mas sofre com isolamento e fragilidade econômica. Europa, sem os EUA, perderia sua autonomia militar, e Índia e Oriente Médio, apesar da força regional, não teriam alcance global.

Jornalista graduado com ênfase em multimídia pelo Centro Universitário Una. Com mais de 10 anos de experiência em jornalismo digital, é repórter do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Antes, foi responsável pelo site da Revista Encontro, e redator nas agências de comunicação FBK e Viver.