Quando um cão começa a envelhecer, de acordo com sua raça e porte?

A idade em que um cão entra na velhice depende de fatores físicos e genéticos

A ideia de que todos os cães passam a ser considerados idosos a partir dos sete anos não se aplica a todas as raças. Estudos veterinários mostram que o porte, a raça e características individuais influenciam diretamente o início do processo de envelhecimento.

Pesquisas publicadas no Journal of Small Animal Practice revelam que cães pequenos tendem a demorar mais para atingir a velhice. Um Jack Russell Terrier, por exemplo, pode ser classificado como idoso apenas aos 14 anos.

Já raças maiores, como Labrador e Dogue de Bordeaux, envelhecem mais cedo, exigindo cuidados especiais antecipados. Essas diferenças reforçam a importância de adaptar a rotina e os cuidados de acordo com cada animal.

Problemas mais comuns em cães idosos

Com o avanço da idade, diversos problemas de saúde podem surgir, afetando diferentes partes do organismo. Entre os mais frequentes estão:

  • Alterações no peso;
  • Doenças que atingem músculos e articulações;
  • Problemas dentários;
  • Condições de pele;
  • Distúrbios digestivos.

Raças pequenas apresentam maior propensão a doenças bucais, como tártaro e inflamações gengivais. Já cães de grande porte costumam desenvolver dores articulares e perda óssea com mais facilidade, devido ao peso corporal e à estrutura física.

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O que influencia esse envelhecimento?

Fatores como sexo, porte e esterilização também interferem no processo. Estudos indicam que machos castrados têm maior chance de apresentar problemas musculares do que fêmeas não esterilizadas. Cães grandes, por envelhecerem mais rapidamente, precisam de acompanhamento veterinário mais frequente e de uma dieta adequada desde cedo.

Cuidados recomendados para cães na terceira idade

Para garantir qualidade de vida aos animais mais velhos, especialistas orientam:

  • Consultas veterinárias regulares;
  • Controle de peso e alimentação balanceada;
  • Exercícios moderados, sem esforço excessivo nas articulações;
  • Higiene bucal frequente;
  • Vacinação e desparasitação em dia.
Jornalista pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente, é repórter multimídia no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Antes passou pela TV Alterosa. Escreve, em colaboração com a Itatiaia, nas editorias de entretenimento e variedades.

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