Nos últimos anos, seguir uma dieta sem
Segundo dados da empresa de assistência médica Mayo Clinic, dos Estados Unidos, cortar farinhas refinadas pode reduzir a ingestão calórica e favorecer a perda de peso. Pesquisas, como as do Hospital Universitário Miguel Servet, da Espanha, indicam ainda que a medida ajuda a controlar triglicerídeos, pressão arterial e a prevenir diabetes, fatores relevantes na saúde cardiovascular.
Além disso, reduzir carboidratos simples contribui para o controle do apetite. “Dietas baixas em carboidratos e ricas em farinhas integrais ou de leguminosas aumentam a sensação de saciedade graças ao alto teor de fibra”, apontam especialistas. Esse efeito pode levar a uma alimentação mais equilibrada ao longo do dia.
Entre as substituições recomendadas estão farinhas integrais de leguminosas (como grão-de-bico e ervilha) e de oleaginosas, como a farinha de amêndoas, que oferece gorduras saudáveis, proteínas e fibra, melhorando o perfil nutricional da dieta.
No entanto, eliminar completamente as farinhas exige cautela. Os carboidratos são a principal fonte de energia para músculos, metabolismo e funções vitais do cérebro e do coração. A retirada abrupta pode provocar fadiga, queda de desempenho, dores de cabeça e irritabilidade, caracterizando o chamado síndrome de abstinência de carboidratos.
A longo prazo, restrições severas podem comprometer o equilíbrio metabólico e reduzir a capacidade cognitiva. Especialistas recomendam que, em vez de zerar o consumo, o ideal é priorizar versões menos processadas e nutritivas.