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Publicada na revista científica JAMA Cardiology, a pesquisa reuniu dados de 492 estudos realizados entre 1970 e 2023. Os cientistas concluíram que a exposição a temperaturas extremas, ao ozônio, à fumaça de incêndios e a eventos como furacões e inundações está associada ao aumento de casos e mortes por doenças cardíacas.
Os especialistas destacam que o estresse físico e emocional provocado por desastres naturais pode desencadear crises cardíacas em pessoas vulneráveis. Além disso, o calor intenso e a poluição agravam inflamações e dificultam o acesso a tratamentos durante emergências climáticas.
A NASA confirma que a temperatura média da Terra subiu 1,1 °C no último século, e os dez anos mais quentes da história ocorreram na última década. Esse cenário tem colocado em risco os avanços no combate às doenças cardiovasculares, que seguem sendo a principal causa de morte no mundo.
Os pesquisadores defendem que os sistemas de saúde se adaptem ao novo cenário climático. Pacientes com problemas cardíacos devem ter planos de emergência, acesso contínuo a medicamentos e atendimento médico mesmo em situações extremas.