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Como saber se um relacionamento pode dar certo nos primeiros encontros, segundo especialistas

Psicólogos e terapeutas explicam o que observar nas três primeiras saídas para avaliar compatibilidade, afinidade e potencial de uma relação duradoura

Buscar um relacionamento estável costuma gerar muitas dúvidas: quantos encontros são necessários para saber se vale a pena continuar? Quando se reconhece a compatibilidade real? Segundo especialistas consultados pela revista GQ, não há uma fórmula exata; conhecer alguém de verdade exige tempo, abertura e disposição emocional.

Hoje, sair para encontros pode ser cansativo e até frustrante. A ideia de amor à primeira vista ainda é romantizada, mas a realidade é bem mais complexa. Muitos enfrentam encontros decepcionantes e acabam se questionando se ainda vale tentar. De acordo com a GQ, a fadiga emocional e o medo da rejeição são fatores que dificultam o início de novas relações.

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Na primeira saída, o nervosismo e a vontade de causar boa impressão podem mascarar a autenticidade. A timidez e o medo de rejeição criam uma imagem parcial do outro. Por isso, os especialistas recomendam não tirar conclusões definitivas logo de início. No entanto, se houver falta total de afinidade ou divergências essenciais, é válido repensar o interesse.

Já o segundo encontro costuma ser mais revelador. Com os nervos sob controle, é possível conversar com mais naturalidade e observar traços de personalidade que antes não apareciam. Esse é o momento ideal para falar sobre temas mais profundos e avaliar se há coerência entre discurso e atitudes, pontos que ajudam a perceber a verdadeira compatibilidade.

A terceira saída, segundo os especialistas, é o ponto crucial. É quando as pessoas tendem a mostrar quem realmente são. Surgem sinais claros sobre autenticidade, interesse mútuo e possíveis incompatibilidades. Embora não exista uma regra fixa, muitos já conseguem sentir se há potencial para uma relação a longo prazo.

Os especialistas reforçam que o importante não é o número de encontros, mas a qualidade da conexão. Segundo eles, comunicação sincera, autenticidade e respeito aos próprios limites são fatores essenciais para decidir se vale continuar.

Jornalista graduado com ênfase em multimídia pelo Centro Universitário Una. Com mais de 10 anos de experiência em jornalismo digital, é repórter do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Antes, foi responsável pelo site da Revista Encontro, e redator nas agências de comunicação FBK e Viver.