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Planos de saúde passam a cobrir implante contraceptivo a partir desta segunda-feira (1º)

Duração do implante é de três anos, sem prejuízos para a fertilidade da mulher após o tratamento

A fertilidade da mulher é retomada rapidamente depois de remover o implante

Depois de nova decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os planos de saúde agora são obrigados a cobrir o Implanon, que é um implante contraceptivo que fica na pele e libera um hormônio, chamado etonogestrel. A medida passou a valer nesta segunda-feira (1º) e atinge mulheres com idades entre 18 e 49 anos.

O implante tem validade de três anos e deve ser retirado depois desse prazo. Se for do interesse da paciente, ela pode substituir o contraceptivo por outro igual. A fertilidade da mulher é retomada rapidamente depois da remoção.

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Implanon também vai chegar no SUS

Em julho deste ano, o Ministério da Saúde informou que o Sistema Único de Saúde (SUS) vai passar a oferecer o Implanon gratuitamente. Ainda não há uma data para que a medida passe a valer, mas o governo federal estima distribuir 1,8 milhão de dispositivos até 2026, sendo 500 mil ainda neste ano.

Além de prevenir a gravidez não planejada, o acesso a contraceptivos, de acordo com o ministério, também contribui para a redução da mortalidade materna, em alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). A pasta tem o compromisso de reduzir em 25% a mortalidade materna geral e em 50% a mortalidade materna entre mulheres negras até 2027.

Paula Arantes é estudante de jornalismo e estagiária do jornalismo digital da Itatiaia.