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Papa Francisco morreu de AVC e insuficiência cardíaca: entenda causas

Morte do pontífice argentino foi confirmada na manhã de segunda-feira (21)

Papa liderou a Igreja Católica por 12 anos

O Papa Francisco morreu por complicações de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca na segunda-feira (21). A informação foi confirmada pelo boletim médico divulgado pelo Vaticano.

Segundo informações médicas, o papa sofreu um AVC cerebral, entrou em coma e teve um colapso cardiocirculatório irreversível - também conhecido como parada cardíaca.

A morte foi confirmada às 7h35, no horário de Roma - 2h35 em Brasília - por um exame de eletrocardiograma - que vê a atividade elétrica do coração.

As causa da morte foram agravadas pelas condições do papa, pneumonia bilateral - que causou internação por 40 dias - bronquiectasias múltiplas, hipertensão e diabetes tipo 2.

AVC e insuficiência cardíaca

De acordo com o Ministério da Saúde, o AVC acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. É uma doença que acomete mais os homens e é uma das principais causas de morte em todo o mundo. Hipertensão e diabetes tipo 2, condições do papa, são fatores de risco para o AVC.

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Já a insuficiência cardíaca é a incapacidade do coração em bombear o sangue de forma adequada. Segundo o Hospital Albert Einstein, a condição pode acontecer devido a algum problema na contração ou de relaxamento do músculo cardíaco, comprometendo o funcionamento do organismo. O risco da doença aumenta após os 55 anos, quando pode chegar a 30%. Hipertensão e diabetes tipo 2 também são condições que agravam o quadro.

Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), Giullia Gurgel é repórter multimídia da Itatiaia. Atualmente escreve para as editorias de cidades, agro e saúde