A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (SMS) confirmou que foi registrado um caso de
Segundo a secretaria o homem viajou para Jacarezinho (PR), com início dos sintomas em 2 de abril, sem necessidade de internação, com histórico de vacinação completo na infância para a doença, “o que contribuiu para uma evolução clínica mais branda com recuperação em isolamento domiciliar”.
Os sintomas começaram no início de abril, com febre, manchas vermelhas no corpo e tosse. “Diante do histórico de deslocamento anterior no estado do Paraná, está sendo investigado o local provável da infecção”, informou a pasta.
O paciente permaneceu em isolamento domiciliar e não foram identificados outros casos relacionados até o momento.
“Entre as medidas adotadas estão o bloqueio vacinal na região do domicílio e no hospital onde o paciente foi atendido. Conforme os protocolos de controle, seguem ações de busca ativa de possíveis novos casos na região bem como o monitoramento dos contatos próximos identificados”, informou a SMS-SP.
Vacinação contra sarampo
A vacina contra o Morbilivirus, causador do sarampo, foi desenvolvida na década de 1960, mas a imunização só foi intensificada no Brasil a partir dos anos 1990, quando autoridades de todo o mundo decidiram concentrar esforços no controle da doença, já que a maior preocupação anterior, a poliomielite, havia sido erradicada. Antes disso, o sarampo matava cerca de 2,5 milhões de crianças no mundo por ano.
Atualmente, ela é aplicada no Sistema Único de Saúde (SUS) como parte do imunizante Tríplice Viral, que também protege contra a caxumba e a rubéola. A primeira dose deve ser aplicada aos 12 meses de idade, e a segunda, aos 15. Em 2024, o Brasil atingiu a meta de cobertura de 95% na primeira dose, mas menos de 80% dos bebês tomaram a segunda.