A atriz Gal Gadot, de 39 anos, contou neste domingo (29) que foi
À Itatiaia, o médico neurologista Fidel Meira, cooperado da Unimed-BH e Presidente da Sociedade Mineira de Neurologia, explicou que o risco de ter um coágulo no cérebro é maior durante a gravidez e no pós-parto.
Segundo o médico, a prevalência global da trombose venosa cerebral é estimada em torno de 1,5 a 2 casos por 100 mil pessoas por ano. Entre mulheres jovens, esse número pode chegar a 3 por 100 mil, principalmente por fatores como gravidez e anticoncepcionais orais.
“No Brasil, acredita-se que os números sejam similares, mas ainda faltam estudos mais detalhados para confirmar essa estimativa”, complementa.
Quais os fatores de risco?
O neurologista afirma que a própria gravidez pode ser considerada um fator de risco para o desenvolvimento da condição. Além disso, o uso de anticoncepcionais orais, infecções, traumas cranianos e algumas cirurgias podem predispor a formação de coágulos.
Quem tem doenças autoimunes, trombofilias hereditárias (deficiência de proteína C ou S, mutação do fator V Leiden), obesidade e síndrome antifosfolipídica também tem uma predisposição maior a ter a trombose venosa cerebral.
Quais são os sintomas?
Meira elenca os principais sintomas de um coágulo no cérebro.
Como é feito o tratamento?
Apesar de Gal Gadot ter precisado fazer uma cirurgia de emergência, o neurologista explica que, geralmente, o tratamento pode ser feito com remédios.
“O tratamento começa com o uso de anticoagulantes injetáveis, como heparinas, que podem ser aplicadas subcutaneamente ou por via venosa. Após essa fase inicial, é iniciado um anticoagulante oral para prevenir a formação de novos coágulos. Apenas em casos mais graves, como quando há risco de herniação cerebral, procedimentos como cirurgias descompressivas ou trombectomias podem ser necessários”, detalha.