Amanhã (13) é lembrado o Dia Mundial da Trombose. O objetivo da data é conscientizar a população sobre os riscos da doença e como preveni-la. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu uma meta global para reduzir em 25% o número de mortes prematuras por doenças não infecciosas até 2025 e, a trombose é uma dessas doenças que causa mortes no mundo. Para o médico cardiologista e professor da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, Alan Max a trombose é a formação de um coágulo dentro da veia, o local mais comum de trombose é nas pernas.
“A principal complicação da trombose é o tromboembolismo pulmonar que ocorre quando um coágulo formado dentro de uma veia por exemplo das pernas se solta e vai até a artéria pulmonar interrompendo o fluxo sangue para os pulmões, podendo causar as embolias pulmonares pequenas, que obstruem uma artéria periférica do pulmão e pode causar falta de ar leve, tosse e dor torácica. E, a embolia maciça onde o trombo obstrui uma das artérias principais do pulmão podendo levar a sintomas graves ou até mesmo morte súbita. A embolia pulmonar é a terceira maior causa cardiovascular de morte ficando atrás apenas do Infarto e do Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Sintomas
O médico alerta que, os principais sintomas da trombose são edema, dor e vermelhidão nas pernas, em alguns casos, pode ocorrer da panturrilha ficar dura.
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Tratamento
O tratamento principal da trombose é o uso de anticoagulantes que vão diminuir a coagulação do sangue e evitar a formação de novos trombos. Em casos graves de embolia pulmonar pode ser necessário o uso de um medicamento endovenoso chamado trombolítico.
Prevenção
“Os principais fatores de risco para trombose são tabagismo, obesidade, uso de anticoncepcionais, mobilidade reduzida por exemplo após cirurgias ou em viagens longas. Por tanto, as orientações para prevenção de trombose são não fumar, controle de peso, evitar ficar na mesma posição sem mexer as pernas por tempo prolongado. Por exemplo em viagens longas de avião, levantar-se várias vezes durante o voo, caminhar mexer as pernas. Em viagens longas de carro fazer paradas e se movimentar”, alerta Alan Max, médico cardiologista e professor da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.