O aumento de casos coqueluche em Minas Gerais acende o alerta das autoridades de saúde do estado. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, até o momento, são mais de 400 casos suspeitos e cerca de 150 confirmados da doença, com uma morte no município de Poços de Caldas, no sul de Minas. Belo Horizonte é a cidade com maior número de casos, seguida de Nova Lima.
De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde, Eduardo Prosdocimi, são
“A vacina pentavalente disponível no SUS é indicada para crianças com quatro meses e protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, além de outras doenças e infecções. Tem vacina para recém-nascido com poucos meses de vida, vacina para crianças com quatro anos de idade, vacina para gestante, esta vale a gente bater na tecla, que ela traz proteção para a gestante e para o filho que irá nascer. É fundamental a gente retomar, voltar a cumprir com as metas de vacinação para coqueluche e aí sim, nós vamos parar de falar de casos e óbitos”, sinaliza.
O subsecretário diz que, até o momento, Minas Gerais superou a meta de vacinação contra
“No ano de 2024, nós estamos melhores do que em 2023, inclusive na Coqueluche. Mas nós ainda não estamos batendo com as metas de vacinação. A meta de vacinação da pentavalente é de 95%, estamos com 85%. Da DTP, a meta é 95%, estamos com algo próximo de 85%. A DTP-A, igualmente, meta 95%, estamos com 70%. Minas está vacinando mais, nosso grande objetivo é voltar a cumprir com as metas de vacinação. Por isso, a gente vem batendo na tecla, junto ao Ministério da Saúde, de encaminhar mais doses a Minas Gerais para ampliarmos cada vez mais o acesso da população às vacinas. E aí sim, com os vacimóveis, com os investimentos, nós vamos vacinar muito mais mineiros e voltar a cumprir com as metas de vacinação”, conclui Eduardo Prosdocimi, subsecretário de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais.