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Linfomas: conheça este tipo de câncer e como fazer o diagnóstico

Linfomas são vários tipos de câncer que ocorrem no sistema linfático e se originam nas células de defesa

Os linfomas são divididos em dois grandes grupos: Linfoma Não-Hodgkin e Linfoma de Hodgkin

Neste domingo (15) é lembrado o Dia Mundial da Conscientização do Linfoma. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), no mundo mais de 735 mil pessoas têm a doença, a cada ano.

De acordo com Caio Ribeiro, hematologista do grupo Oncoclínicas, os linfomas são vários tipos de câncer que ocorrem no sistema linfático e, se originam nas células de defesa, podendo ser principalmente dos tipos B e T. Os linfomas são divididos em dois grandes grupos: Linfoma Não-Hodgkin e Linfoma de Hodgkin, sendo que existem mais de cem subtipos no primeiro. Os linfomas podem afetar pessoas de todas as idades, desde crianças até os idosos.

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Sintomas

“O sintoma mais comum é o aparecimento de um linfonodo, popularmente chamado de íngua, na região do pescoço, axilas ou virilha. Geralmente apresentam crescimento gradual, podendo ser mais rápido ou mais lento. Essas ínguas não costumam provocar dor. Também é muito comum a presença de emagrecimento, febre e suores noturnos. Como o nosso sistema imunológico se distribui por todo o corpo, o linfoma pode acometer virtualmente qualquer órgão como a pele, ossos, cérebro e, outros. Nesses casos, os sintomas serão aqueles que envolverem o órgão acometido”, detalha o hematologista da Oncoclínicas.

Diagnóstico

Segundo o médico, para realizar o diagnóstico e identificar o tipo de linfoma é necessário fazer biópsia adequada do local acometido. Na maioria dos casos é necessária uma pequena cirurgia para extrair o linfonodo acometido para análise. Exames de imagem também são necessários para definir o estágio da doença. “O mais importante é o diagnóstico precoce. É imprescindível que o paciente procure atendimento médico se perceber alguma "'íngua” no pescoço, axilas ou virilha, com crescimento gradual e indolor. A disseminação da informação a respeito da doença aumenta as chances de diagnóstico precoce e, dessa forma, possibilita melhor abordagem”, alerta.

Tratamento

Como há uma grande variedade de linfomas, o tratamento pode envolver apenas remoção cirúrgica, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia ou mesmo apenas observação. “Uma grande parte dos linfomas são curáveis com o tratamento, mas alguns deles tendem a apresentar retornos no futuro. Isso acontece principalmente com os linfomas ditos indolentes, que apresentam crescimento lento e gradual. Alguns desses pacientes podem ser somente acompanhados por anos e sem necessidade de tratamento imediato. É importante sempre a avaliação do médico Hematologista para definir o tratamento adequado para a situação”, esclarece Caio Ribeiro, hematologista do grupo Oncoclínicas.


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Jornalista formada pelo Uni-BH, em 2010. Começou no Departamento de Esportes. No Jornalismo passou pela produção, reportagem e hoje faz a coordenação de jornalismo da rádio Itatiaia.