Baixa adesão à vacina contra a gripe preocupa, alerta Secretaria Municipal de Saúde de BH

A Prefeitura de Belo Horizonte ampliou o público-alvo da campanha de vacinação contra a gripe, de acordo com recomendação do Ministério da Saúde. Com a orientação, qualquer pessoa que ainda não se vacinou contra a doença, com idade acima de seis meses, pode se imunizar nos postos de saúde da capital. O órgão está preocupado com o aumento de casos da doença antes mesmo da chegada do inverno e quer aumentar a cobertura vacinal.

Paulo Roberto Correia, diretor de promoção à saúde e vigilância epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, diz que, os 152 centros de saúde estão com as salas de vacinação abertas para vacinação contra a gripe. Além disso, com a parceria com a Droga Clara, são mais de 25 locais para vacinação.

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“Estamos tentando também parceria com outros locais para melhorar o acesso à população. O público prioritário ainda deve continuar se vacinando, porque ele é o que precisa realmente nesse momento é receber a vacina para que fique protegido. Mas as outras pessoas que não são do grupo prioritário também já podem procurar as unidades para tomar a vacina”, explica.

• Leia mais: Gripe: apenas 22% do público-alvo se vacinou, aponta Ministério da Saúde;

Para o público acima de seis meses, um documento de identificação deve ser apresentado com o cartão da vacina para, além de tomar a vacina contra a gripe, atualizar as demais vacinas atrasadas. “Estamos vivendo agora um período de transmissão de vírus respiratórios, dentre eles o vírus da influenza, que causa a gripe. Analisando o cenário nacional, o Ministério orientou que fosse ampliada a vacinação para todo o público, para proteger as pessoas também contra a circulação do vírus da influenza. Lembrando que esse é o período agora de maior transmissão e que pode levar inclusive a internação e óbito pela influenza”, alerta.

A baixa adesão às vacinas também inclui a vacinação contra a gripe, o que preocupa as autoridades de saúde. “Nesse momento, nós não conseguimos atingir todo o público prioritário, que são as gestantes, as puérperas, as crianças de seis meses a cinco anos, as pessoas acima de 60 anos, também aquelas pessoas portadoras de comorbidade, trabalhadores da saúde, da educação, que é um público prioritário. Para esse público, em geral, nós não conseguimos ainda atingir a cobertura vacinal esperada, que é de 90%”, destaca.