Foram confirmados, nessa segunda-feira (29), dez casos da Febre do Oropouche no Rio de Janeiro, informaram o Laboratório Central Noel Nutels (Lacen) e o laboratório de referência da Fundação Oswaldo Cruz.
Os casos foram registrados entre os dias 9 e 18 de abril nos municípios de Japeri, Valença, Piraí e Rio de Janeiro. Ainda não se sabe se são transmissões autóctones (transmissão local) ou ‘importados’.
O que é a Febre do Oropouche?
A Febre do Oropouche é uma doença causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae.
Como a doença é transmitida?
Segundo o Ministério da Saúde, o vírus que causa a doença é transmitido por picadas de mosquito, entre eles o Culicoides paraensis, também conhecido como Maruim.
Quais são os sintomas da Febre do Oropouche?
- Dor de cabeça;
- Dor muscular;
- Dor nas articulações;
- Náusea;
- Diarreia.
Por serem parecidos com os da dengue e da chikungunya, os profissionais de saúde devem saber diferenciar as doenças a partir da avaliação clinica, epidemiológica e laboratorial.
Como é feito diagnostico da Febre do Oropouche?
Segundo o Ministério da Saúde, o diagnóstico da Febre do Oropouche é clínico, epidemiológico e laboratorial. O órgão também alerta que todos os diagnósticos da doença devem ser obrigatoriamente notificados.
Como prevenir?
Para prevenção o órgão recomenda:
- Evitar áreas onde há muitos mosquitos, se possível.
- Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele.
- Manter a casa limpa, removendo possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas.
- Se houver casos confirmados na sua região, siga as orientações das autoridades de saúde local para reduzir o risco de transmissão, como medidas específicas de controle de mosquitos.
Qual o tratamento?
Conforme o órgão, não há um tratamento específico. “Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico”, informa.
*Com informações de Ana Luísa Sales