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Febre do Oropouche: saiba os sintomas, tratamento e causas para a doença

Doença transmitida pela picada de mosquitos é comum no estado do Amazonas e possui sintomas parecidos com a Dengue

O município do Rio de Janeiro registrou nessa quinta-feira (29), pela primeira vez, um caso de Febre do Oropouche. O paciente, um homem de 42 anos, é morador da Zona Sul e tem histórico de viagem para o Amazonas. Apesar de pouco conhecida por muitos brasileiros, surtos da doença vêm acontecendo na região amazônica desde 1970.

A Secretaria do Estado de Saúde do Rio de Janeiro informou que considera esse um caso importado, por causa da viagem do paciente ao estado amazonense - que registrou um aumento na transmissão da doença em 2024. Conforme boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde do estado do Amazonas (SES-AM), nos dois primeiros meses do ano, foram registrados 1674 casos confirmados por exames laboratoriais.

No documento, o SES-AM também informou que tem feito a testagem de todos os pacientes que possuem os sintomas e que testaram negativo para dengue.

O que é a Febre do Oropouche?

Segundo o Ministério da Saúde, a Febre de Oropouche é uma doença causada por um arbovírus transmitida, principalmente, por picadas de mosquitos, entre eles o Culicoides paranensis, conhecido, como Maruim.

Quais são os sintomas da Febre do Oropouche?

  • Dor de cabeça
  • Dor muscular
  • Dor nas articulações
  • Náusea
  • Diarreia

Por serem parecidos com os da dengue e da chikungunya, os profissionais de saúde devem saber diferenciar as doenças a partir da avaliação clinica, epidemiológica e laboratorial.

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Como é feito diagnostico da Febre do Oropouche?

Segundo o Ministério da Saúde, o diagnóstico da Febre do Oropouche é clínico, epidemiológico e laboratorial. O órgão também alerta que todos os diagnósticos da doença devem ser obrigatoriamente notificados.

Como prevenir?

Para prevenção o órgão recomenda:

  • Evitar áreas onde há muitos mosquitos, se possível.
  • Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele.
  • Manter a casa limpa, removendo possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas.
  • Se houver casos confirmados na sua região, siga as orientações das autoridades de saúde local para reduzir o risco de transmissão, como medidas específicas de controle de mosquitos.

Qual o tratamento?

Conforme o órgão, não há um tratamento específico. “Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico”, informa.

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Ana Luisa Sales é jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na Itatiaia desde 2022, já passou por empresas como ArcelorMittal e Record TV Minas. Atualmente, escreve para as editorias de cidades, saúde e entretenimento
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