Estamos no Março Azul-marinho, mês de conscientização e prevenção ao câncer colorretal. O câncer colorretal é um tumor maligno que acomete o intestino grosso, também chamado de cólon, e o reto. No Brasil, ele é o segundo câncer mais comum e o terceiro que mais mata.
De acordo com o
Segundo Thais Passarini, oncologista do Câncer Center Oncoclínicas BH, a maioria desses tumores se inicia a partir de pólipos, que são lesões benignas que crescem na parede interna do intestino e, que podem se tornar malignas ao longo dos anos. “Isso ocorre devido a mutações genéticas que fazem com que as células se multipliquem de uma forma desordenada. A exposição a fatores de risco e, mais raramente algumas síndromes genéticas, como a síndrome de Lynch, ou a polipose adenomatosa familiar, aumentam a predisposição a essas mutações e ao desenvolvimento do câncer. Por isso, é importante conhecer os fatores de risco para prevenir a doença”, detalha.
Sintomas
São seis os principais sintomas relacionados ao
- anemia (que pode surgir por uma perda crônica de sangue pelas fezes)
- mudança do hábito intestinal (como diarreia, prisão de ventre)
- dor abdominal (com gases e cólicas)
- sangramento nas fezes
- sensação de que o intestino não se esvaziou completamente, mesmo após a evacuação
- perda de peso inexplicada.
Ao perceber sintomas desse tipo é importante consultar um médico. Há, também,
Prevenção
Uma forma de prevenção é fazer o acompanhamento dos pólipos. A médica Thais Passarini explica que “é um tumor que se for detectado de forma precoce pode ter mais de 90% de chance de cura. Uma forma de prevenir o aparecimento dos tumores é justamente a detecção precoce e a remoção desses pólipos benignos antes deles se tornarem malignos”.
Por isso, a recomendação é que toda a população faça exames de colonoscopia, que servem para esse rastreamento, a partir dos 45 anos de idade.
Outra estratégia muito importante é