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Alta de dengue em MG: população deve reforçar medidas de prevenção ao mosquito transmissor

Estado pode ter mais casos da doença do que o ano passado

Minas Gerais pode ter, em 2024, mais casos de dengue do que no ano passado. As ondas de calor e as chuvas intensas podem fazer com que este ano tenha centenas de milhares de casos da doença. No ano passado, o estado registrou cerca de 400 mil casos confirmados. Segundo o Ministério da Saúde, em 2023, o Brasil bateu o recorde de mortes por dengue, com 1.094 vidas perdidas.

De acordo com o subsecretário de vigilância em saúde do estado, Eduardo Prosdocimi, outro motivo que deve contribuir para o aumento de casos da doença é a circulação do sorotipo 3 da doença. “Temos a circulação do sorotipo 3 que foi verificado, em Belo Horizonte, no final do ano passado. É um sorotipo da dengue que não circulava há aproximadamente 15 anos. Quando tem um novo sorotipo em circulação nosso organismo não está acostumado a ele e pode levar a sintomas mais agravados do que o comum”, detalha.

Segundo o subsecretário, Minas Gerais é o primeiro estado a utilizar drones no combate à dengue, para verificar locais em que existem água parada e uso do larvicida em locais onde os agentes de saúde não conseguem ter acesso, como residências fechadas e lotes vagos.

Em Belo Horizonte, as principais ações de combate à doença foram intensificadas pela Secretaria Municipal de Saúde. “Diversas ações foram intensificadas, como por exemplo, monitoramento dentro das casas pelos agentes comunitários, a gente sabe que a grande maioria dos focos está nas residências, ações de fumacês e avaliação e tratamento dos terrenos com drones”, destaca André Menezes, subsecretário de atenção à saúde da capital.

Prevenção

Contudo, o combate ao mosquito aedes aegypti ainda é a melhor maneira de prevenção da dengue e conscientização da população é essencial. André Menezes alerta que se deve evitar qualquer recipiente com água parada em casa. Além dos tradicionais pratinhos dos vasos de plantas, a atenção deve ser redobrada com locais que acumulam água, mas são menos vistos, como por exemplo, as calhas e recipientes externos das geladeiras.

Sintomas

- Febre alta;

- Dores no corpo e nas articulações;

- Dor atrás dos olhos;

- Mal-estar;

- Falta de apetite;

- Dor de cabeça;

- Manchas vermelhas pelo corpo;

Em caso de manifestação dos sintomas, a população deve procurar um centro de saúde.

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Jornalista formada pelo Uni-BH, em 2010. Começou no Departamento de Esportes. No Jornalismo passou pela produção, reportagem e hoje faz a coordenação de jornalismo da rádio Itatiaia.
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