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Rainhas do rock: as 10 maiores roqueiras da história do Brasil

Do pioneirismo à vanguarda, conheça as vozes femininas que moldaram o rock nacional

Rainhas do rock as 10 maiores roqueiras da história do Brasil

O rock brasileiro é um território de criatividade, posicionamento e transformação, enriquecido pelo protagonismo de mulheres que desafiaram limites e inspiraram toda uma indústria. As roqueiras do Brasil não só abriram caminhos elas deram voz, ritmo e energia nova ao cenário musical, quebrando tabus e provando que atitude e talento não têm gênero.

Rita Lee

Rainhas do rock as 10 maiores roqueiras da história do Brasil

Rita Lee é, para muitos, a principal referência do rock brasileiro. Suas passagens pelos Mutantes e pelo Tutti Frutti consolidaram sua imagem inovadora, irreverente e livre. Rita foi responsável por transformar a cena musical com arranjos ousados, letras provocativas e um estilo que até hoje é referência em autenticidade e experimentação. Seu legado transcende o tempo, tornando-se símbolo de emancipação feminina dentro e fora dos palcos.

Baby do Brasil

Com energia contagiante, Baby do Brasil (ex-Baby Consuelo) foi peça-chave nos Novos Baianos. Sua voz potente e comportamento espontâneo revolucionaram o conceito de performance feminina na música. Misturando rock, samba e MPB, Baby representou inovação e coragem artística, nunca deixando de surpreender a cada nova fase de sua carreira.

Celly Campello

Antes mesmo da consolidação do rock nacional, Celly Campello abriu portas ao popularizar o gênero entre os jovens com hits marcantes como “Estúpido Cupido”. Ela encarou o desconhecido e provou que o protagonismo feminino era possível num ambiente predominantemente masculino, tornando-se referência como primeira estrela pop do país.

Paula Toller

A frente do Kid Abelha, Paula Toller deu novo significado ao pop-rock brasileiro dos anos 80 e 90. Suas letras inteligentes, timbre marcante e presença cativante nos palcos fizeram dela um dos ícones da música nacional, personificando uma feminilidade sofisticada que conquistou públicos diversos e duradouros.

Fernanda Abreu

Fernanda Abreu despontou como voz feminina na Blitz, um dos grupos mais emblemáticos dos anos 80. Seu carisma e energia ajudaram a promover uma imagem descontraída e moderninha do rock, misturando outros gêneros e provando que essa diversidade sonora poderia ser levada ao grande público com autenticidade e diversão.

Pitty

Entre as representantes da nova geração, Pitty se destaca por sua voz poderosa, composições provocativas e uma postura firme sobre temas sociais e feministas. Pitty tornou-se ícone do rock alternativo brasileiro, trazendo uma mistura única de letras viscerais e sonoridade agressiva, influenciando toda uma geração de fãs e artistas.

Vange Leonel

Vange Leonel marcou a cena pós-punk e o rock alternativo com sua voz profunda e letras intensas, primeiro com a banda Nau e depois em carreira solo. Sua arte foi além da música, conectando-se com pautas sociais, literatura e ativismo, sendo peça-chave para o reconhecimento de novas identidades e narrativas no rock.

Tainá Costa

À frente da Volkana, Tainá Costa ajudou a consolidar o heavy metal feminino no Brasil. Desafiando tabus do gênero, ela mostrou que mulheres também podem ocupar espaço em sonoridades mais pesadas, inspirando jovens de diversas gerações a se lançarem na cena do metal.

Maria Rita

Ao dar continuidade à história dos Mutantes após a saída de Rita Lee, Maria Rita manteve vivo o espírito experimental do grupo. Sua breve passagem simbolizou o esforço constante das mulheres em participar de projetos inovadores, ajudando a preservar e reinventar a trajetória de um dos maiores grupos do país.

Ana Cañas

Representando o presente e o futuro do rock feminino, Ana Cañas traz para a cena uma mistura de blues, MPB e rock carregada de personalidade. Suas músicas transitam entre o visceral e o poético, e ela se destaca tanto pela potência vocal quanto pelo engajamento social e ativismo, mostrando que a força das roqueiras brasileiras segue pulsando intensamente.

Essas mulheres criaram, transformaram e continuam a renovar o rock nacional, tornando-se símbolos de resistência, originalidade e empoderamento. Suas trajetórias inspiram e abrem portas para muitas outras vozes que chegarão — porque, no Brasil, o rock também tem rosto de mulher.

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Profissional de Comunicação. Head de Marketing da Metalvest. Editor do Jornal Lagoa News. Líder da Agência de Notícias da Abrasel. Ex-atleta profissional de skate. Escreve sobre estilo de vida todos os dias na Itatiaia.