Mais do que vaidade, cuidar de si passou a ser um gesto de presença. Para muitos, os rituais de beleza e estilo deixaram de ser luxos cosméticos para se tornarem verdadeiras práticas de saúde mental.
Beleza que acalma a mente
Primeiramente, não se trata apenas de usar creme ou arrumar o cabelo. O autocuidado ultrapassa o
Pesquisa publicada no National Center for Biotechnology Information mostra que rotinas de cuidados faciais associadas a sensação de relaxamento promovem benefícios fisiológicos e também psicológicos. Nesse sentido, o autocuidado deixa de ser estético e se torna reconexão.
Quando o ritual se transforma em rotina
O desafio começa quando o cuidado vira cobrança. Com as redes sociais e a cultura da “rotina perfeita”, o que deveria ser uma pausa acaba se tornando performance.
Como lembra uma pesquisa da
Quando o ritual se transforma em mais uma tarefa a cumprir, o bem-estar se torna uma meta inalcançável.
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Em outras palavras, cuidar da aparência pode ser também um modo de cuidar da mente, quando o gesto é guiado pela intenção e não pela exigência.
Cuidar-se com presença
No fim, a “moda do autocuidado” só faz sentido se o foco continuar sendo o essencial: a reconexão consigo.
Afinal, o autocuidado não é sobre o que colocamos na pele, mas sobre o que cultivamos por dentro. Em tempos de exaustão e excesso, cuidar-se é, mais do que nunca, um ato de consciência.