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Simões ainda pediu agilidade, alfinetando deputados do PT e da oposição, que ameaçam obstruir o ritmo de votação do legislativo mineiro. A afirmação aconteceu em uma coletiva de imprensa na Cidade Administrativa durante lançamento de um programa de saneamento, na presença do ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho (MDB).
“Minas Gerais precisa aderir ao Propag, não é uma questão de opção a essa altura, é uma questão de necessidade e de responsabilidade. Nós temos os votos, e é por isso o meu pedido à Assembleia, e pedi isso ao presidente Tadeu, que coloque os temas em votação. A minha base tem os votos necessários para aprovar tudo aquilo que seja necessário, e eu espero que a oposição tenha a responsabilidade de não empatar essas votações, já que a proposta é do governo deles mesmos. Nós só estamos pagando porque somos obrigados”, afirmou.
O vice-governador ainda disse estar preocupado com o ritmo do governo federal na avaliação das estatais, que dependem de análise do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Simões disse que vários ofícios questionando o interesse do governo Lula em estatais mineiras ainda não tiveram respostas.
“Fico, no entanto, preocupado com o fato de o Governo Federal ainda não ter conseguido nos ajudar na regulamentação, mas o Governo Federal não está atrasado. O primeiro prazo é o nosso, não é o deles. Eu tenho lá vários ofícios aguardando resposta do governo federal que ainda não receberam resposta, e a nossa expectativa é que assim que responder, a gente tem a condição de acelerar a discussão na Assembleia. Isso é curioso, eu sempre chamo a atenção para o fato de que os deputados que me atrasam aqui na Assembleia são os deputados ligados ao governo federal, que é quem me impôs o prazo. Então recomendaria a eles que ao invés de fazer obstrução aqui na Assembleia, fossem à Brasília conversar com o ministro Haddad para entender se é possível mexer na regulamentação de alguma forma ", finalizou.
Atualmente, quase todos os projetos do Propag já estão tramitando na casa, já tendo ocorrido a aprovação na Assembleia da federalização da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), e a cessão de ativos financeiros para a União, aprovado em 1ª turno.