Os trabalhadores da Copasa prometem intensificar os protestos
Segundo o presidente do Sindágua, Eduardo Pereira, a mobilização agora se concentra na votação em plenário. “Nós continuaremos mobilizados, amanhã (terça-feira) nós já temos uma greve agendada para acompanhar a votação em plenário”, afirmou.
O sindicalista também reforçou a preocupação com o impacto da proposta nas tarifas e nos usuários de baixa renda. “Se a tarifa da Copasa privada futura será uma tarifa cara, a tarifa social também vai ser afetada”, disse.
Para esta terça-feira (2), o Sindágua prepara uma greve geral. A expectativa é reunir cerca de mil trabalhadores na Assembleia, enquanto técnicos e operadores do interior permanecerão mobilizados nas cidades.
“Os trabalhadores estão criando faixas, colocando um carro de som, conversando com a sociedade, panfletando”, explicou. Segundo ele, o ato deve se estender pela madrugada. “Vamos ficar parados até 4h30 da manhã, como teve na última votação contra a PEC 24”, disse.
Eduardo Pereira afirma que a estratégia atual do sindicato é preservar a categoria para a etapa decisiva da votação. O projeto será pautado em primeiro turno nesta terça. “A gente está focando mais para o segundo turno. Fazer greve, ter desconto em folha, de fato isso afeta o trabalhador”, explicou.
Para o presidente do sindicato, a mensagem aos parlamentares e à população seguirá firme, mesmo diante da expectativa de derrota na votação desta terça. “Possivelmente vamos perder essa votação amanhã, mas vamos colocar a outdoors no estado de Minas Gerais inteiro, denunciando os deputados que votaram contra a gente amanhã”, concluiu.