A prefeitura de Belo Horizonte recebeu R$ 159 milhões em empréstimo com a Caixa Econômica Federal para concluir obras de prevenção de enchentes nas regiões de Venda Nova e Norte. Um contrato foi assinado nesta quinta-feira (17) entre o prefeito da capital, Álvaro Damião (UNIÃO) e representantes do banco em encontro na sede da prefeitura.
O empréstimo executado hoje pela PBH foi autorizado pela Câmara Municipal no segundo semestre do ano passado, e prevê investimento para o término das obras de macrodrenagem nos córregos Vilarinho, Nado e Ribeirão Isidoro, que já estão em andamento. O objetivo das obras é reduzir as chances de enchentes nos bairros atravessados por estes córregos.
Em coletiva de imprensa, o prefeito Álvaro Damião afirmou que o empréstimo é importante para garantir a continuidade da obra e tem aplicação imediata.
“Esse dinheiro será investido na contenção do Nado, na Bacia do Nado, na Barragem do Nado e também na Vilarinho. É um recurso que a gente coloca na obra para que a obra não precise parar. E já começa agora, já está sendo executado, as obras estão sendo executadas, esse dinheiro já entra de imediato”, destaca o prefeito.
As obras do Reservatório Vilarinho II já tem 40% da obra concluída, e pode armazenar 100 milhões de litros de água. São 30 metros de profundidade, 140 metros de comprimento e 40 metros de largura, e a previsão é que a obra seja totalmente concluída no segundo semestre do ano que vem.
A barragem do Nado prevê reparar o rompimento da antiga barragem no local, e as obras devem começar no primeiro semestre do ano que vem.
Novos empréstimos para Anel Rodoviário
Recentemente, a prefeitura enviou à Câmara Municipal projetos que pedem autorização para quase R$ 1 bilhão em empréstimos para programas ambientais. Questionado, Álvaro afirmou que pode solicitar novos empréstimos para obras de melhorias no Anel Rodoviário, que foi municipalizado no último mês.
“Não tem possibilidade nenhuma da gente fazer tudo que a gente quer fazer no Anel Rodoviário e resolver o problema tirando dinheiro do caixa da prefeitura. Então, para fazer aquelas obras, para fazer todas as obras estruturantes que o Anel Rodoviário precisa e merece e Belo Horizonte merece muito mais, a gente vai ter que fazer isso através de empréstimo”, pontua.