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O prazo também é válido para a procuradoria avaliar a manutenção da prisão domiciliar do ex-presidente e os argumentos apresentados por sua defesa para negar o descumprimento de medidas cautelares. A PF acusa Bolsonaro de acessar redes sociais, o que está vedado ao ex-presidente, além de apontar um suposto plano de pedido de asilo político na Argentina, devido a um pedido escrito encontrado no celular do capitão reformado do Exército durante uma busca e apreensão.
A ampliação do prazo foi definida na decisão em que Moraes determinou que a Polícia Penal do Distrito Federal realizasse a vigilância integral na casa do ex-presidente. O reforço do monitoramento foi autorizado após o ministro receber um pedido protocolado pelo deputado federal Lindbergh Farias (PT), líder do PT na Câmara dos Deputados, que argumentou que o aumento da vigilância seria necessário para garantir a “aplicação da lei penal” e evitar a fuga do ex-presidente.