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Gleisi critica alta da Selic e cobra fim dos ‘juros estratosféricos’

Apesar das críticas, o Banco Central indicou que a tendência é de estabilidade, sem novos aumentos previstos

Ministra das Relações Institucionais voltou a questionar decisões do Banco Central após anúncio de taxa básica em 15% ao ano | CNN Brasil

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, criticou nesta quinta-feira (19) a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que elevou a taxa básica de juros de 14,75% para 15% ao ano - o maior patamar desde 2006 e o segundo juro real mais alto do mundo.

Em publicação nas redes sociais, a ministra disse que “no momento em que o país combina desaceleração da inflação e déficit primário zero, crescimento da economia e investimentos internacionais que refletem confiança, é incompreensível que o Copom aumente ainda mais a taxa básica de juros”, avaliou.

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Apesar das críticas, o Banco Central indicou que a tendência é de estabilidade, sem novos aumentos previstos. Esta foi a sétima elevação consecutiva da Selic desde setembro de 2024.

Diante do cenário, Gleisi reforçou:que o Brasil espera que “este seja de fato o fim do ciclo dos juros estratosféricos”.

Em maio, a ministra já havia declarado que o atual presidente do BC, Gabriel Galípolo, enfrenta os efeitos de uma “herança maldita” deixada por seu antecessor, Roberto Campos Neto, indicado ao cargo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Aline Pessanha é jornalista, com Pós-graduação em Marketing e Comunicação Integrada pela FACHA - RJ. Possui passagem pelo Grupo Bandeirantes de Comunicação, como repórter de TV e de rádio, além de ter sido repórter na Inter TV, afiliada da Rede Globo.