Alckmin celebra redução de tarifas pelos EUA e diz que medida ‘vai na direção correta’

Vice-presidente afirma que Brasil seguirá negociando para derrubar taxa de 40% ainda aplicada a produtos nacionais

O vice-presidente Geraldo Alckmin

O vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou neste sábado (15) que foi positiva a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reduzir tarifas de importação sobre produtos brasileiros.

“A última ordem executiva do presidente Trump foi positiva e na direção correta”, afirmou em coletiva de imprensa.

A declaração ocorre um dia após os Estados Unidos anunciar a redução de tarifas para carne bovina, café, tomate, banana e açaí.

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A ordem assinada por Trump exclui esses itens da tarifa “recíproca” de 10% anunciada em abril. Já a cobrança de 40%, imposta em agosto, permanece em vigor.

Alckmin disse que o Brasil continuará dialogando com os EUA para tentar reduzir também essa tarifa maior.

“Vamos continuar trabalhando para reduzir mais. No caso do café, não faz sentido manter 40%, já que o Brasil é o maior fornecedor para os Estados Unidos. São avanços sucessivos; ainda temos uma avenida de trabalho pela frente”, afirmou.

Segundo o vice-presidente, há distorções tarifárias que precisam ser corrigidas para garantir competitividade aos produtos brasileiros.

“Todo mundo teve 10% a menos. No caso do Brasil, que tinha 50%, ficou com 40%, o que ainda é muito alto. Um setor muito beneficiado foi o suco de laranja: era 10% e zerou, o que representa US$ 1,2 bilhão”, disse Alckmin.

Repórter de política em Brasília, com foco na cobertura dos Três Poderes. É formado em Jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB) e atuou por três anos na CNN Brasil, onde integrou a equipe de cobertura política na capital federal. Foi finalista do Prêmio de Jornalismo da Confederação Nacional do Transporte (CNT) em 2023.

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