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O deputado federal Carlos Jordy (PL) afirmou, no X, antigo Twitter, que Zambelli “anunciou seu exílio” e argumentou que a colega de bancada é “mais uma vítima da ditadura promovida no Brasil”. “Espero que a Interpol pegue essa mulher e ela volte aqui para pagar pelos vários crimes que cometeu”, defendeu o deputado estadual do Rio de Janeiro Carlos Minc, na mesma plataforma.
O deputado federal psolista Pastor Henrique Vieira também instou que Zambelli seja “responsabilizada por seus crimes”. “A patriota Carla Zambelli fugiu do Brasil e abandonou seu mandato!”, escreveu no X.
Enquanto isso, o deputado federal goiano Gustavo Gayer (PL) se solidarizou com a colega de partido. “Continuaremos aqui lutando, agora mais do que nunca, para que todos que foram obrigados a fugir do Brasil possam voltar às suas famílias quando essa ditadura do STF tiver sido derrubada”, comentou.
Condenação
No final do mês passado, a defesa da deputada apresentou um recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão da Primeira Turma da Corte de condená-la a 10 anos de prisão pela invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Os advogados da parlamentar afirmaram haver cerceamento de defesa e alegaram não terem conseguido acesso total às provas produzidas na investigação do caso. Com base nisso, os defensores pediram a absolvição da parlamentar e o afastamento de outras consequências da decisão, como a perda do mandato. Eles também contestam a condenação de Zambelli ao pagamento de R$ 2 milhões em danos coletivos.
A deputada também é responde, no STF, a um inquérito sobre crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal. O julgamento foi interrompido em março, após um pedido de vista do ministro Nunes Marques.
Pedido de prisão
A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli. A parlamentar deixou o Brasil e anunciou que está nos Estados Unidos.