O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados se reúne nesta terça-feira (6) para decidir se suspende o deputado Gilvan da Federal (PL-ES) por seis meses, após o bolsonarista se envolver em uma série de episódios polêmicos e ofensivos.
Na última quarta-feira (30), a Mesa Diretora da Câmara formalizou uma representação contra Gilvan. O estopim foi o tumulto gerado durante a participação do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, na Comissão de Segurança Pública, em 29 de abril.
Em meio a uma
Segundo a representação, Gilvan agiu em “abuso das prerrogativas parlamentares”, proferindo manifestações “gravemente ofensivas e difamatórias” contra a ministra, com claro intuito de ferir sua imagem pública.
Além disso, o deputado já vinha acumulando controvérsias: no início de abril, ele
O pedido da Mesa da Câmara será relatado pelo deputado Ricardo Maia (MDB-BA), que se manifestou favorável à suspensão.
O que acontece depois?
Caso a representação seja acolhida pelo Conselho de Ética, o deputado bolsonarista poderá recorrer ao plenário da Câmara, que precisa votar a punição na sessão imediatamente subsequente.
O afastamento será confirmado se tiver o apoio da maioria absoluta da Casa – ou seja, 257 deputados.
A direção da Câmara também pediu o início de uma apuração caso a suspensão seja aceita para avaliar a possibilidade de cassação de Gilvan.