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Maioria dos brasileiros desaprova rumos da economia, aponta pesquisa

Para 56% dos brasileiros, situação econômica do país piorou nos últimos 12 meses, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (2)

A pesquisa realizada pela Genial/Quaest que avaliou a popularidade o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também revelou que 56% dos brasileiros acreditam que a situação econômica do país piorou nos últimos 12 meses. O levantamento, encomendado pela Genial Investimentos, foi realizado entre os dias 27 e 31 de março e ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais em todo o Brasil.

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Os números apontam um aumento na percepção negativa da economia em relação a janeiro, quando 39% avaliavam que a situação havia piorado. Por outro lado, o percentual de entrevistados que consideram que a economia melhorou caiu de 32% para 26%. Aqueles que acreditam que a economia permaneceu no mesmo patamar somam 16%, ante 25% na pesquisa anterior.

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A Quaest também perguntou aos entrevistados se acreditam que o Brasil está indo na direção certa ou errada. Para 56%, o país segue no rumo errado, um aumento em relação à pesquisa de janeiro, quando esse percentual era de 50%. Já 36% afirmam que o Brasil está na direção certa, ante 39% anteriormente. Outros 8% não souberam ou preferiram não responder.

Dificuldade no mercado de trabalho

O levantamento também avaliou a percepção da população sobre a dificuldade de conseguir um emprego. Para 53% dos entrevistados, está mais difícil encontrar uma vaga do que há um ano, percentual superior ao registrado em dezembro de 2024, quando 45% manifestaram essa opinião.

Já 35% afirmaram que está mais fácil conseguir um emprego, ante 49% na pesquisa anterior. Outros 6% consideram que a situação permaneceu igual.

Inflação e poder de compra

A alta nos preços dos alimentos é sentida por 88% dos entrevistados, que afirmam ter percebido aumento no último mês. Apenas 6% consideram que os preços caíram, e outros 6% avaliam que permaneceram estáveis. Já em relação aos combustíveis, 70% afirmaram que os preços subiram, enquanto 16% disseram que não houve alteração e 5% perceberam queda.

A pesquisa também abordou a percepção do poder de compra da população. Para 81% dos entrevistados, o poder de compra diminuiu em relação a um ano atrás – um aumento expressivo em relação a dezembro de 2024, quando 68% manifestaram essa opinião. Outros 9% consideram que o poder de compra permaneceu igual, e 9% acreditam que ele aumentou.

Repórter da Rádio Itatiaia em Brasília atuando na cobertura política dos Três Poderes. Mineiro formado pela PUC Minas Gerais, já teve passagens como repórter e apresentador pela Rádio BandNews FM, Jornal Metro e O Tempo. Vencedor do prêmio CDL de Jornalismo em 2021 e Amagis 2022 na categoria rádio.
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