O
superintendente regional do Trabalho e Emprego de Minas Gerais, Carlos Calazans, cancelou na tarde desta quinta-feira (23) o ofício enviado à Prefeitura de Belo Horizonte que sugeria a suspensão por 90 dias do serviço de motociclistas de aplicativo na capital, para regulamentação do trabalho da categoria.
A suspensão acontece após
manifestação de motociclistas na frente da Câmara Municipal (CMBH), no bairro Santa Efigênia, na PBH e no prédio da Superintendência Regional do Ministério do Trabalho (SRT) na Avenida Afonso Pena. O ato causou uma reunião entre o superintendente, e alguns vereadores, como o
vereador Tileléo (PP),
vereador Pablo Almeida (PL), e
vereador Sargento Jalyson (PL).
Em fala direcionada aos profissionais, o superintendente Carlos Calazans anunciou que suspendeu o ofício, e que uma comissão com diversos entes vai discutir a regulamentação.
“Retirei minha proposta de suspensão, então o serviço não vai ser suspenso, continua normalmente e nós criamos aqui uma Comissão envolvendo todo mundo que está discutindo essa questão. O MT, a PBH, os representantes dos trabalhadores — que vão escolher sete representantes—, mais o vereador Pabllo e os vereadores da CMBH, capitaneado pelo presidente da casa, que é o vereador Juliano Lopes (PP). Nós vamos reunir no prazo de 20 dias para começar os trabalhos, para pensar melhor regulamentação, que melhore as condições da cidade, que atenda os trabalhadores e atenda o município. Uma regulamentação justa, envolvendo inclusive o Ministério Público”.
— disse Calazans.
Mais cedo, em entrevista à Itatiaia, o prefeito de BH em exercício,
Álvaro Damião (União Brasil), também havia dito que a prefeitura não tinha interesse em suspender o serviço, e estuda formas de viabilizar uma regulamentação e instalação de faixa preferencial para motociclistas.
Assista à entrevista de Álvaro Damião na íntegra:
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