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Donald Trump e Joe Biden se encontram em 1ª visita à Casa Branca

Nos Estados Unidos, é tradição que o presidente eleito se reúna com o atual presidente em Washington; Em 2020, após perder as eleições para Biden, Trump não recebeu o democrata

O presidente eleito nos Estados Unidos, Donald Trump, se encontrou com o atual presidente Joe Biden na Casa Branca, em Washington, nesta quarta-feira (13).

Em 2020, quando Trump disputava a reeleição pelo partido Republicano, foi derrotado por Biden. Ao vencer, o democrata não foi recebido na Casa Branca pelo então presidente.

Neste ano, Joe Biden abriu mão da candidatura, deixando a atual vice-presidente Kamala Harris na disputa eleitoral contra Trump.

O republicano também visitará o Capitólio, quando em janeiro 2021 centenas de simpatizantes de sua candidatura tentaram impedir a certificação da vitória de Biden.

O presidente, de 81 anos, defende uma transferência de poder tranquila durante a reunião, começou às 13h (horário de Brasília) e pedirá que Trump mantenha o apoio à Ucrânia.

“Ele acredita em nossas instituições”, declarou a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, em entrevista coletiva na terça-feira ao ser questionada sobre o que levou Biden a convidar Trump.

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O conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, informou que Biden abordará os principais temas de política externa, incluindo o apoio à Ucrânia no conflito com a Rússia, criticado pelo republicano. “O presidente terá a oportunidade de explicar ao presidente Trump como vê as coisas, qual é sua posição”, declarou Sullivan ao canal CBS no domingo.

Mundo em expectativa

O mundo permanece em expectativa para conferir se Trump cumprirá as promessas de isolamento, deportações em larga escala e tarifas de importação.

Trump anunciou na terça-feira (12) que o bilionário Elon Musk irá comandar um departamento de “eficiência governamental”.

O dono da Tesla e da SpaceX, muito ativo na campanha eleitoral, vai chefiar o departamento ao lado do empresário Vivek Ramaswamy, candidato que não obteve sucesso nas primárias republicanas. “Juntos, esses dois americanos extraordinários abrirão o caminho para que minha administração desmonte a burocracia governamental, elimine regulamentações excessivas, corte gastos desnecessários e reestruture agências federais”, afirmou o presidente eleito em um comunicado.

O cargo mais importante anunciado até o momento é o de chefe da diplomacia, para o qual Trump escolheu o senador da Flórida Marco Rubio, segundo a imprensa americana.

O congressista Michael Waltz, um ex-oficial das forças especiais, será o conselheiro de Segurança Nacional.

Também foi confirmado que a governadora Kristi Noem (Dakota do Sul) comandará o Departamento de Segurança Interna, crucial por identificar e desarticular ameaças à segurança, proteger aduanas e fronteiras, gerenciar a migração e responder a desastres naturais.

Ela trabalhará ao lado de Tom Homan, o novo “czar das fronteira”.


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