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Caso Robinho: Fux vota contra soltura de ex-jogador e Gilmar adia julgamento

O ex-jogador cumpre pena por estupro coletivo no Presídio de Tremembé, em São Paulo

Robinho, ex-jogador de futebol, foi preso após condenação por estupro

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux votou nesta sexta-feira (13) para negar dois pedidos de liberdade do ex-jogador Robson de Souza, o Robinho, preso há quase cinco meses em Tremembé, no interior de São Paulo. O caso começou a ser julgado às 11h, no Plenário Virutal, mas 10 minutos após o início do julgamento, o ministro Gilmar Mendes pediu vista e suspendeu a análise do caso.

Nas ações, a defesa de Robinho questiona a legalidade da prisão e contesta o cumprimento da pena de nove anos em território brasileiro. A medida foi determinada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que atendeu um pedido da Justiça Italiana. Na época, os ministros da Corte não avaliaram a inocência ou culpa de Robinho, apenas autorizaram o cumprimento da pena.

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O ministro Luiz Fux, que é o relator dos habeas corpus no STF, foi o único a apresentar voto antes da suspensão. Ele negou a tentativa da defesa de livrar o jogador da prisão e afirmou que a decisão do STJ de atender o pedido da Justiça Italiana é previsto em lei.

“A competência do juízo federal de primeiro grau para a execução da pena não lhe transfere, automaticamente, a competência para expedir o mandado de prisão e o início da execução da pena, salvo se assim o determinar o Superior Tribunal de Justiça. Por conseguinte, não se verificam as ilegalidades apontadas pelo impetrante”, diz o trecho de um dos votos do ministro.

Desde o dia 22 de março, o ex-atleta cumpre pena no Presídio de Tremembé 2, em São Paulo. A análise do recurso deveria ser finalizada no dia 20 de setembro, prazo final para que os demais ministros apresentem seus votos, mas com o pedido de vista, o julgamento fica suspendo por 90 dias.


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Jornalista com trajetória na cobertura dos Três Poderes. Formada pelo Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb), atuou como editora de política nos jornais O Tempo e Poder360. Atualmente, é coordenadora de conteúdo na Itatiaia.
Supervisor da Rádio Itatiaia em Brasília, atua na cobertura política dos Três Poderes. Mineiro formado pela PUC Minas, já teve passagens como repórter e apresentador por Rádio BandNews FM, Jornal Metro e O Tempo. Vencedor dos prêmios CDL de Jornalismo em 2021 e Amagis 2022 na categoria rádio