O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados agendou para terça-feira (9) a oitiva de testemunhas no processo, protocolado pelo Psol, que pede a cassação do mandato do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) por quebra de decoro parlamentar.
Nove pessoas foram convidadas para participar da oitiva, incluindo o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD) e o deputado federal Tarcísio Motta (Psol-RJ). O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar marcou a oitiva para às 14h.
Chiquinho Brazão está preso, em uma presídio federal de segurança máxima, acusado de ser um dos mandantes dos assassinatos da ex-vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (Psol) e do motorista parlamentar Anderson Gomes.
A relatora do processo no Conselho de Ética, deputada Jack Rocha (PT-ES), também convidou para a oitiva os vereadores do Rio de Janeiro Jorge Felippe (Progressistas), Willian Coelho (DC), além do assessor da Câmara Municipal do Rio Marcos Rodrigues Martins, o vice-presidente do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro, Thiago Ribeiro, e ex-policial militar Élcio de Queiroz, que é acusado de ser um dos executores do crime.
Queiroz firmou um acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal, assim como o ex-pm Ronnie Lessa, que também é apontado como um dos executores dos assassinatos.
Através das delações, a PF também prendeu o ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE) Domingos Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa.
O deputado federal Reimont (PT-RJ) e o major da PM Ronald Paulo Alves Pereira rejeitaram o convite para participar da oitiva. Ronald, está preso na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), acusado de participação no crime.