A Justiça Federal em Brasília negou um pedido feito pela Polícia Federal para quebrar o sigilo telemático de Jair Renan Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro (PL).
A PF investiga o filho mais novo do presidente por suspeita de tráfico de influência. Jair Renan teria recebido doações de empresários em troca de facilitar relações no governo federal.
Em abril, Jair Renan já prestou depoimento sobre o caso e negou as supostas irregularidades. Segundo ele, “outras pessoas usaram seu nome para ganhos pessoais”.
Em entrevista ao jornal O Globo, o advogado Frederick Wassef, responsável pela defesa de Jair Renan, defendeu que não há indícios de irregularidades e que o rigor da Polícia Federal na investigação prova que não há interferência do chefe do Executivo no órgão.
“Eu acho até ótimo que a PF quebre todos os sigilos pois nada devemos. Jair Renan jamais praticou qualquer ato irregular, não ganhou carro de empresário, nem marcou reunião. Não agiu de forma direta ou indireta para ninguém junto ao governo federal” disse Wassef.