Área extensa, de mata fechada e com a existência de grutas são características que dificultam as buscas pelos dois detentos que fugiram de uma penitenciária de segurança máxima na última semana, em Mossoró (RN). As informações foram compartilhadas pelo ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, em entrevista coletiva realizada neste domingo (18), na cidade potiguar.
“O terreno é complexo do ponto de vista das buscas, coberto com matas, em uma zona rural e uma área extensa”, disse Lewandowski, que viajou com a cúpula do ministério ao local para acompanhar as investigações de perto.
Ainda de acordo com Lewandowski, as rodovias federais que cercam a área estão sendo monitoradas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), mas existem estradas vicinais e casas esparsadas na região.
Outro aspecto dificultador citado pelo ministro da Justiça é a existência de grutas na região de Mossoró, que poderiam estar sendo usadas pelos criminosos como esconderijo.
“Acreditamos que, neste momento, eles ainda se encontrem nesse perímetros que nós, inicialmente, definimos, a poucou quilômetros do local da fuga. Eles podem estar se escondendo em alguma casa. Soube agora, que essa é uma região que tem grutas, onde as pessoas podem, eventualmente, se esconder. Os sensores térmicos tem dificuldade de identificar a presença de pessoas”, afirmou.
Investigações sobre a fuga
São duas investigações em curso. Uma delas, de caráter administrativo, apura as responsabilidades da fuga e que podem levar a um processo administrativo. Ela está sob a liderança de Garcia.
Também há um inquérito no âmbito da Polícia Federal para apurar eventuais responsabilidades de natureza criminal das pessoas que, eventualmente, facilitaram a fuga dos dois detentos da penitenciária.
A fuga aconteceu na última quarta-feira (14). O caso é inédito no sistema penitenciário federal. Os dois fugitivos são
Na sexta (16), Lewandowski disse que centenas de agentes de segurança já foram mobilizados na caçada da dupla. Neste sábado, integrantes de uma família teriam sido feitos reféns por Rogério e Deibson. Após a abordagem, eles teriam levado celulares e comida.
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