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Escola cívico-militar: Governo de Minas anuncia modelo em parceria com o Corpo de Bombeiros

Modelo de gestão compartilhada será implementado em 9 escolas da rede estadual que já integravam antigo programa voltado para o ensino cívico-militar

Alunos de escola cívico-militar em Minas Gerais

A rede estadual de ensino de Minas Gerais vai iniciar o ano letivo com uma novidade: o Governo de Minas anunciou nesta quarta-feira (31), que será implementada a Política Educacional de Gestão Compartilhada das Escolas Cívico-Militares (Ecim), em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG).

Marcado para iniciar no próximo dia cinco de fevereiro, às escolas da rede estadual que integravam o antigo Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), ganharão um modelo inspirado nas tarefas que destacam a disciplina e a tradicionalidade do CBMMG. O Secretário de Estado de Educação, Igor Alvarenga, comentou a novidade e afirmou que o modelo fortalece as ações de combate à violência. “O modelo de gestão compartilhada está alinhado com o programa de convivência democrática da rede estadual de ensino de Minas Gerais, fortalecendo as ações de prevenção a violência, do autocuidado, da educação de Direitos Humanos e do diálogo com a rede de proteção e comunidade escolar”, declara.

O líder da pasta ainda ressalta que a política de gestão compartilhada considera o currículo referência de Minas Gerais como base pedagógica e mantém a estrutura e funcionamento das escolas conforme a legislação vigente. “É um orgulho termos do nosso lado uma instituição respeitada em todo mundo como o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais”, diz.

O comandante-geral do CBMMG, coronel Erlon Botelho, também comentou a novidade e afirmou que a tradição e o prestígio da corporação se unirá com o trabalho educacional realizado no estado. “Os Bombeiros Militares estabelecem uma forte ligação entre a comunidade local”, afirma.

Educação e Disciplina

O coronel Erlon Botelho ainda destacou o papel das escolas cívico-militares como disciplina e responsabilidade social, além de ressaltar que o CBMMG pode desenvolver nos estudantes a capacidade de “identificar situações de risco” e “de autoproteção”. “As escolas cívico-militares têm mostrado benefícios notáveis, como formação de cidadãos responsáveis, melhoria de desenvolvimento acadêmico e diminuição da evasão escolar, especialmente em regiões de vulnerabilidade social”, reforça.

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Repórter de Política Nacional e Internacional na rádio Itatiaia. Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e pós-graduanda em Comunicação Governamental na PUC Minas. Sólida experiência no Legislativo e Executivo mineiro. Premiada na 7ª Olimpíada Nacional de História do Brasil da Universidade de Campinas.