A era Flávio Dino no Ministério da Justiça e Segurança Pública chegará ao fim na terça-feira (30), quando o ainda ministro deixará o Palácio da Justiça, na Esplanada dos Ministérios. No dia seguinte, quarta-feira (31), a pasta crucial para o Governo Lula (PT) amanhecerá aos cuidados integrais do ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. O porquê da troca é justamente a Corte: Dino deixa o ministério para assumir a cadeira pertencente à ministra Rosa Weber, que, dias antes de completar 75 anos, se aposentou do Tribunal.
Na próxima quinta-feira (1º), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dá posse a Lewandowski em cerimônia que também marcará a despedida de Flávio Dino. A partir da semana seguinte, no dia 5, o então ex-ministro da Justiça retornará ao Senado Federal, de onde estava licenciado desde o início do ano passado, quando assumiu a Justiça e Segurança Público. Eleito senador pelo Maranhão, ele permanecerá no cargo até 21 de fevereiro; no dia seguinte, toma posse no STF.
Na última semana, Dino e Lewandowski se reuniram para discutir a transição no Ministério da Justiça. Para a reunião, que aconteceu na terça-feira (23), Lewandowski levou consigo cinco dos seis nomes que ocuparão cargos próximos a ele durante a gestão: Manoel Carlos de Almeida Neto, futuro secretário-executivo; Ana Maria Neves, futura chefe de gabinete; e Marcelo Pimentel, Natasha Côrrea e Lilian Melo, que compuseram o gabinete do ministro no STF e ainda não têm cargo definido no ministério. O único ausente foi Mário Sarrubbo, procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, que assumirá a Secretaria Nacional de Segurança Pública, mas ainda não se afastou do cargo atual.
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