Em meio a um cenário de indefinição sobre o andamento de um acordo que busca solução para a dívida de Minas Gerais com a União, a troca de farpas entre os dois polos dessa disputa - o governador Romeu Zema (Novo) e o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD) - marcou a quarta-feira (6).
O
Pacheco, por meio de nota oficial,
O bate-rebate reverberou nos corredores da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O líder da oposição a Zema, deputado Ulysses Gomes (PT), chamou o governador de “fanfarrão”.
“A informação é a que todos têm: o descaso do governador para com a iniciativa. A crítica que ele tem feito e fez, hoje, novamente, ao senado, infelizmente o governador é um fanfarrão”, atacou.
“Em vez dele fazer, depois de 16 dias que foi lá [em Brasília, quando se reuniu com Pacheco e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad] dizendo que concordava, ele não mandou o pedido de prorrogação até agora”, diz o petista sobre um pedido de adiamento do prazo para a adesão ao RRF.
Coube ao líder de Zema na Assembleia, João Magalhães (MDB), amenizar as declarações.
“Eu acho que a entrevista do governador foi distorcida. Ele não criticou o senador Rodrigo Pacheco, ele cobrou celeridade do governo federal, uma vez que o Ministério da Fazenda e a Secretaria do Tesouro Nacional o governador não criticou o senador Rodrigo Pacheco. Ele cobrou celebridade do governo federal uma vez que o Ministério da Fazenda e a Secretaria de Tesouro Nacional até agora não manifestaram”, disse o emedebista.