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BH pode ter política municipal para incentivar a leitura; entenda

Texto aprovado pelos vereadores da cidade cria plano de apoio à literatura e à formação de bibliotecas comunitárias; falta, agora, a sanção da prefeitura

Os vereadores de Belo Horizonte aprovaram, nesta quarta-feira (1°), um projeto de lei (PL) que cria o Plano Municipal de Leitura, Livro e Bibliotecas na cidade. O texto recebeu aval dos integrantes da Câmara Municipal em segundo turno e, agora, segue para sanção do prefeito Fuad Noman (PSD).

O Plano do Livro foi pensado pela prefeitura para promover ações de incentivo à leitura. A proposta prevê, por exemplo, eventos que divulguem obras literárias e autores. As ações desenvolvidas pelo poder público devem ter 10 anos de duração, contados a partir da publicação da lei.

Uma das parlamentares a encampar a proposta, Cida Falabella (Psol) festejou a aprovação do texto. Segundo ela, o texto é fruto de “participações populares”.

“A gente sabe como é estruturante, para a sociedade, o acesso à leitura e a formação de bibliotecas comunitárias. Belo Horizonte tem uma tradição muito bonita na questão das bibliotecas”, disse.

Segundo o presidente da Câmara Municipal, Gabriel Azevedo (sem partido), esse era o projeto mais antigo da prefeitura em tramitação no Legislativo. Ele afirmou que, agora, a fila de votação tem apenas propostas apresentadas neste ano ou no ano passado.

“Do início do ano para cá, despencamos em 90% o que tinha na pauta (do plenário). Agora, tudo que pode ser votado já está na pauta. São seis (projetos). Se esgotarmos os seis, não tem mais nada para votar”, falou.

Jornalista graduado pela PUC Minas; atua como apresentador, repórter e produtor na Rádio Itatiaia em Belo Horizonte desde 2019; repórter setorista da Câmara Municipal de Belo Horizonte.
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